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Nacional

Volpon diz que fundo dos Brics está ativo e Brasil pode sacar até US$ 18 bi

05 setembro 2015 - 08h00

 O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon, afirmou ontem que o comitê do Arranjo Contingente de Reservas (CRA, na sigla em inglês, um fundo de emergência dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reuniu pela primeira vez em Ancara e fez os últimos acertos administrativos para que fique ativo imediatamente o acesso a recursos pelos países membros. "É um instrumento muito importante para todos os países envolvidos, de cooperação mútua", destacou, após participar de reunião do G-20, junto com o presidente do BC, Alexandre Tombini. No caso específico do Brasil, o País poderá ter acesso aos recursos em alguns casos. Uma possibilidade é poder solicitar até US$ 18 bilhões, caso tenha firmado antes um acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ou até 30% daquela cota total, equivalente a US$ 5,4 bilhões, na circunstância de não ter formalizado um acordo com o FMI. Nesta hipótese, o Brasil pode solicitar os recursos para fazer frente a necessidades de reforço do seu balanço de pagamentos. ORÇAMENTO Em entrevista a emissoras de rádio da Paraíba ontem, Dilma afirmou que o governo optou por "um caminho de transparência e verdade" ao enviar o Orçamento 2016 ao Congresso Nacional com a previsão de déficit de mais de R$ 30,5 bilhões. "Poderíamos mandar receitas de tributos junto, mas não mandamos porque preferimos deixar que o Congresso possa debater o problema da queda nas receitas", disse em entrevista à Campina FM e às emissoras do Sistema Correio de Comunicação. "No Orçamento, cortamos tudo que poderia ser cortado", frisou. Na avaliação de opositores, o governo petista ainda precisa cortar ministérios e cargos comissionados para contribuir com as contas públicas. "O pior é que ela não cortou os mil cargos comissionados da Presidência. Tem muita coisa a ser cortada", avaliou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), que integra o grupo dos peemedebistas que defendem o desembarque do governo. Oito ministros acompanham a presidente Dilma Rousseff na reunião ontem na Paraíba com cerca de 70 empresários de diversos setores, no Centro de Convenções Porta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa (PB). Governo e iniciativa privada discutem o Plano de Infraestrutura e Logística (PIL), que prevê investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.