Caderno D

Segunda temporada de ‘Até Que a Morte nos Separe’ estreia amanhã

20 SET 2015 • POR • 08h00

Assassinatos envolvendo um homem, uma mulher e uma história de amor. Paixão, ciúme, desconfiança? Em que momento um caso de amor ou um casamento de muitos anos se torna uma ameaça em potencial? Quais os motivos que levam uma pessoa a tramar e a executar friamente seu cônjuge, muitas vezes pai ou mãe de seus filhos? É justamente essa passionalidade o cerne da segunda temporada de “Até Que a Morte nos Separe”. que estreia amanhã no canal A&E. A série traz à tona crimes passionais que aconteceram no Brasil entre 2004 a 2012, com grande cobertura da imprensa e mobilização da opinião pública. De maneira inédita e reveladora, contextualizando ambiente, aspectos culturais e profissão dos personagens ligados diretamente ao crime, a segunda temporada de “Até Que a Morte nos Separe” se debruça sobre os casos dos casais Kaísa Helane e Washington Barros, Verônica Verone de Paiva e Fábio Gabriel Rodrigues Barbosa, Evandro e Andréia, Janken Ferraz Evangelista e Ana Cláudia Melo da Silva, Andrei Thies e Andréia Rosângela, e Antônio Carlos Durval e Rosângela Aparecida. Com inspiração nos filmes e seriados policiais dos anos 50 e 60, como se houvesse um detetive à frente das investigações, cada episódio traz as versões dos dois lados, com depoimentos de familiares, amigos, psiquiatras forenses, juristas, advogados, promotores, detetives, jornalistas e psicólogos, e até mesmo da pessoa condenada pelo crime. Pertencentes a universos bem distintos, os episódios avançam nos bastidores de cada situação. A narração ficou a cargo da jornalista e apresentadora Lorena Calábria, uma voz conhecida do público e que dá um tom afetuoso à produção, respeitando a sobriedade exigida pelo assunto. O Deputado Federal Jean Wyllys também participa da produção, comentando alguns dos casos desta temporada. Assim como na primeira edição, foi mantida a linguagem inovadora de usar animação para ilustrar as cenas do crime, em vez de reencenações, recurso criado por Rodrigo Pimenta – também responsável pelas vinhetas de abertura e encerramento, inspiradas em filmes noir e em histórias em quadrinhos, o que dá um acabamento original para a série. Uma parceria do A&E com a Prodigo Films, Até Que a Morte nos Separe foi criada por Giuliano Cedroni, dirigida por Eduardo Rajabally e produção de Beto Gauss. Em função do assunto abordado, o trabalho foi conduzido com extrema discrição e cautela. Foram 10 meses de produção, incluindo três de filmagens, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte, dezenas de entrevistas e de horas de telefonemas com advogados e parentes, e vários depoimentos inéditos, muitos bem emotivos.