Caderno D

Os legiões: Dado e Bonfá fazem 1ª grande turnê sem Renato Russo

23 OUT 2015 • POR • 07h00

Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, ex-parceiros de Renato Russo no grupo Legião Urbana, começam hoje, uma extensa temporada de shows pelo País para comemorar os 30 anos de lançamento do primeiro disco da banda brasiliense. A longa lista inclui cidades pelas quais o grupo não havia passado. A estreia será em Santos. O show em São Paulo está previsto para o dia 7 de novembro, no Espaço das Américas. A última data do ano é 19 de dezembro, em Cuiabá. Mas a turnê deve continuar em 2016. O grupo vai contar com a voz do ator e músico André Frateschi em quase todas as músicas da Legião. A ideia é também chamar alguns convidados especiais. Em Santos, será o titã Paulo Miklos, para uma ou duas canções. O show é dividido em duas partes. A primeira repassa todo o repertório do álbum de 1985, com suas onze músicas. “De Será a Por Enquanto”, passando por “Ainda é Cedo”, “Geração Coca-Cola” e “Soldados”. A segunda, com 15 músicas incluindo o bis, terá as sequências mais esperadas por fãs. “Quase Sem Querer”, “Há Tempos” e “Fábrica” é a primeira delas, depois da abertura com “Tempo Perdido” e “Daniel na Cova dos Leões”. “Faroeste Caboclo”, “Teatro dos Vampiros”, “Índios” e “Que País é Esse” fecham a apresentação. Uma curiosidade uniu a história de Frateschi com a Legião quando ele tinha 10 anos de idade. Uma apresentação que fazia uma dobradinha com um show da Legião e a peça “Feliz Ano Velho”, em 1985, colocou o garoto no camarim do grupo, já que sua mãe, Denise Del Vecchio, era uma das atrizes. "Eu me lembro dele. Vi aquele menino no meio dos fãs e o coloquei no camarim com a gente", recorda Bonfá. A direção musical do show é assinada por Liminha e o cenário é do Batman Zavareze. Dado e Bonfá decidiram formar uma banda com músicos jovens. A segunda guitarra será de Lucas Vasconcellos (da banda Letuce), o baixo será de Mauro Berman (experiente ao lado da banda Cabeza de Panda e do rapper Marcelo D2) e o teclado, de Roberto Pollo (que toca com o Cirque du Soleil). "Era importante, eles são mais jovens e trazem uma energia incrível ao som que fazemos", diz o baterista Bonfá.