Lance Livre - 22/03/2015
Facebook O portal Comunique-se publicou a seguinte informação: “O Facebook atualizou seus ‘padrões de comunidade’ e deixou claro que não permitirá que a rede social seja usada como ferramenta para promover discursos de ódio e terrorismo”.
Conteúdos A empresa deu exemplos específicos de conteúdos que não serão tolerados, como ameaças diretas e publicações relacionadas a atividades criminosas. Grupos de terroristas Embora a companhia sempre tenha se posicionado contra grupos de terroristas e que pregam discursos de ódio, agora determinou que vai remover qualquer publicações que elogiem ou expressem apoio a tais organizações. Imagens compartilhadas Também serão proibidas imagens "compartilhadas por vingança ou sem permissão", conhecidas na rede como “revenge porn” (pornografia de vingança), quando um usuário compartilha cliques íntimos sem autorização das pessoas fotografadas. Redução dos conteúdos violentos A companhia tenta esclarecer sua política para justificar o esforço de diminuir conteúdos violentos e de nudez ao mesmo tempo em que se posiciona como ponto de encontro global, em que os usuários podem compartilhar suas opiniões e informações. Outras redes O debate atinge diversas outras redes sociais, que estão tentando definir conteúdos aceitáveis sem ferir princípios de liberdade de expressão. Ciclovias suspensas Em São Paulo, a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo entrou na Justiça com pedido de liminar para que todas as obras de construção de ciclovias na cidade de São Paulo sejam suspensas até que sejam disponibilizados estudos técnicos para a implantação da rede cicloviária no município. Prejuízo para quem tem A liminar pede que as obras sejam paralisadas em até 24 horas. No Alto Tietê, há quem diga que a decisão, em São Paulo, pode prejudicar cidades que queiram ampliar ciclovias. Segundo a promotora Camila Mansour Magalhães da Silveira, que assina a ação civil pública, a Prefeitura não enviou ao Ministério Público os projetos básico e executivo das obras, nem realizou audiências públicas para a instalação das ciclovias.