Fotógrafo Carlos Magno comemora 25 anos de carreira com exposição na sexta
"Moronguetá" vem do Tupi-guarani e significa sentimentos verdadeiros, puros e instintivos. Não há palavra melhor para ser título da exposição dos 25 anos de carreira do fotógrafo Carlos Magno. São mais de um milhão de cliques que englobam eventos comerciais, retratos, naturezas, fotojornalismo e imagens abstratas durante esses anos. Todas feitas em seu País, o Brasil, contendo sempre um toque pessoal do artista. É possível conferir mais de 200 trabalhos do fotógrafo em formato impresso e em projeção, por meio de instalações. A exposição é uma retrospectiva para mostrar a paixão de Magno pela fotografia, que desde 1990 vem em uma crescente. A primeira instalação é uma projeção no formato carrossel, que conta com mais de 50 slides, os quais levam as primeiras imagens feitas por Magno em sua carreira. Para representar a vida profissional do fotógrafo, há outra instalação com imagens desenvolvidas ao longo da carreira de fotojornalista. Magno passou por grandes veículos impressos da região do Alto Tietê e teve muitos trabalhos expostos em capas dos jornais, que marcaram sua carreira. Em seguida, há mais de 70 fotos impressas divididas em cinco setores: zona rural, urbana, retratos, natureza e abstratas. As imagens de pessoas, paisagens, animais e objetos foram captadas por ele durante viagens por todas as regiões brasileiras, do norte ao sul. A exposição pode ser conferida a partir da próxima segunda-feira até o dia 3 de dezembro no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, de Suzano. A curadoria é de Márcia Belarmino, captação de apoio por Amaury Rodrigues e a parte de logística é de Paula Pilar. Haverá um coquetel na sexta-feira, fechado para convidados. Carreira Há 25 anos, um dos principais fotógrafos da região e ex-funcionário do DS, Carlos Magno Rodrigues, descobria a paixão por registrar momentos através de imagens. Formado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), o paulistano atualmente passa por um período de dedicação pela arte. “Hoje, estou em um processo muito mais artístico do que profissional ou comercial”, afirma. Magno iniciou um curso básico de fotografia ainda jovem,com sua primeira câmera: uma Olympus Trip 35 dada pelo pai. E antes mesmo de se matricular, ele já andava pelos lugares na companhia da máquina. Apesar das dificuldades financeiras, após dois anos, o fotógrafo entrou na escola Focus, onde teve um contato mais aprofundado com a profissão. “A fotografia era muito elitizada naquela época, tanto que na minha sala na Focus, os estudantes eram de regiões mais ricas. Eu nasci e fui criado na periferia em Itaquera, chamada Vila Progresso, era o único estudante da Zona Leste. Com isso, meu pai relutou muito para querer pagar este curso, ainda mais que meu irmão tinha feito aulas de fotografia, mas não ingressou no mercado”, conta. Em seguida, ele fez muitos outros cursos profissionais e continua fazendo até hoje.