Cidades

IML faz 47 exames necroscópicos e 684 de lesões no 1º mês de funcionamento

24 MAR 2015 • POR • 08h01

O Instituto Médico Legal (IML) de Suzano realizou 684 exames de lesões corporais e atendimento de 47 casos necroscópicos no primeiro mês de funcionamento. De acordo com a diretoria da unidade, após a readequação do espaço, o equipamento ampliou a capacidade do serviço em 50%. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), data em que completou um da reinauguração do prédio. Segundo vizinhos da unidade, os problemas com mau cheiro também desapareceram. A diretoria revela que, no primeiro mês, foram realizados exames necroscópicos, cautelares e de lesões corporais - exame de corpo de delito. Na unidade, cerca de 20% dos atendimentos são direcionados aos falecidos e 80% aos pacientes vivos. O equipamento está equipado para realizar uma média de 50 exames de lesão corporal e quatro a cinco necropsias por dia. O IML conta com uma equipe de 10 funcionários. Entre eles, médicos legistas, auxiliares de necropsia, atendentes de necrotério e administrativo. Foram investidos na reforma R$ 482.714, segundo a Prefeitura. A nova estrutura ganhou mais 77,17 m², originalmente o prédio possuía uma área de 199,16m², agora conta com 276,33 m², além disso, ganhou projeto de exaustão de gases para eliminar o mau cheiro nas imediações, dois pátios internos para aeração e exaustão dos gases, sala específica para exames radiológicos, necrotério para casos especiais, vestiários e sala de arquivo. O IML fica no Sítio São José, ao lado do Cemitério São Sebastião. A unidade suzanense também é usada por Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos. VIZINHANÇA Quem mora perto do IML conta que os problemas com mau cheiro terminaram. Contudo, os vizinhos ainda temem novos incidentes. De acordo com a dona de casa Josefa Santos desde a reinauguração do prédio o mau cheiro acabou. "Acredito que a unidade deveria ficar mais longe da cidade. O problema de maus odores acontece quando uma geladeira quebra. Então a manutenção demora e nós sofremos com a situação", detalha. A florista Yukie Kobata confirma o depoimento da vizinha e acrescenta que por estar em um ambiente com muitas flores, o cheiro forte, que antes perturbava parte da vizinhança, não a incomoda muito. "Desde que abriu não sentimos nada", afirma.