Cidades

Homem cai de laje em obra. Sindicato vai realizar vistoria no local amanhã

21 ABR 2015 • POR • 08h01

Uma equipe do Sindicato da Construção Civil verificará amanhã as condições de uma obra que está sendo realizada na Rua Monsenhor Nuno com a Rua Presidente Rodrigues Alves. A vistoria emergencial ocorrerá depois que um dos funcionários da construção sofreu um acidente, na manhã de ontem, quando caiu de cima da laje que estava sendo construída. O homem não utilizava os equipamentos de segurança necessários. Viaturas do Resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas. Segundo o presidente do sindicato, Josemar Bernardes, instalações irregulares e a falta de preparação dos trabalhadores são os principais problemas que precisam ser combatidos. "Vamos averiguar a obra e pedir os documentos de todos os funcionários que estão trabalhando nela. Precisamos evitar obras irregulares e os problemas de informalidade na contratação dos trabalhadores", relatou Bernardes. Mais duas grandes construtoras, responsáveis por grandes empreendimentos em Suzano, também receberão a visita do sindicato. Além de fiscalizar o cumprimento das normas de segurança, a associação também conversará com os profissionais a respeito da campanha salarial 2015. As visitas às construtoras já estavam na agenda da entidade. O sindicato explica que pela norma regulamentadora sobre as condições de trabalho na indústria de construção, a empresa deve adotar sempre medidas de proteção coletiva, e o uso de equipamentos básicos de segurança como luvas, capacete, óculos, protetores auditivos e cinto. Além disso, todo o profissional deve ter passado por cursos de qualificação. "Os trabalhadores precisam ser capacitados com cursos específicos para a construção civil. E ainda um curso especial para quem realiza trabalhos em altura. A capacitação poderá ser feita mediante treinamento na empresa ou por curso ministrado por instituições privadas ou públicas, conduzido por profissional habilitado. Sem esses requisitos, o trabalhador não pode começar a atuar em uma obra", disse.