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Campanha de vacinação contra gripe tem início e terá reforço no sábado

5 MAI 2015 • POR • 08h00

A 17ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe começou ontem em Suzano. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é que, 80% das 65,7 mil pessoas no grupo de risco sejam vacinadas. O grupo de risco são idosos, gestantes, crianças com idade entre seis meses e menos de 5 anos, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores da saúde da cidade. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Elizângela Lopes de Assis Lima, acrescentou que no ano passado 44 mil pessoas receberam os anticorpos necessários para combater a gripe no ano passado. Ela ressalta que, a população pode e deve ficar tranqüila em relação à vacinação, pois é segura e não há registros de reações colaterais após a aplicação. "É importante que o munícipe passe por essa aplicação sazonal, tendo em vista que, nesta época o aumenta o número de infecções", acrescenta. A imunização vai até o dia 22 deste mês, das 8 às 17 horas, nas 22 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Além disso, outros 17 pontos rotativos, ou seja, locais móveis de vacinação estarão instalados na cidade. Neste sábado, acontece o "Dia D Vacinação", onde todas os equipamentos públicos de saúde estarão realizando a aplicação da vacina. Pelo menos 40,8 mil pessoas com idade acima dos 60 anos residem em Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Poá, Salesópolis e Santa Isabel. Isso segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). DOENÇA Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, a Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Sendo transmitida por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após o contato com locais recém- contaminados por essas secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz. CAMPANHA A iniciativa do Governo Federal busca mobilizar o País e vacinar pelo menos 80% do público alvo. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também é fundamentada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.