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Ônibus são incendiados após morte de menina

8 MAI 2015 • POR • 08h01

Sob clima de revolta, moradores protestaram ontem a tarde contra a morte de um menina, de 9 anos, que teria sido estuprada e morta dentro de casa. O crime aconteceu na Rua Desembargador Isnard dos Reis, na divisa entre Poá e o Itaim Paulista. Por conta disso, três ônibus foram incendiados e um apedrejado. Os moradores afirmam que viram o homem que violentou a jovem e depois a matou de forma cruel. Quando percebeu que foi visto, o criminoso fugiu em direção a um córrego. Populares o perseguiram, mas não conseguiram capturá-lo. De acordo com informações preliminares, o suspeito aproveitou que a menina estava sozinha para invadir a residência. Depois de estuprá-la, o criminoso a estrangulou e fugiu pulando o muro. Foi neste momento que os vizinhos notaram a ação e começaram a perseguição. O homem entrou em um córrego e desapareceu. À noite, homens da Polícia Militar (PM) ainda faziam ronda nos arredores na tentativa de capturar o estuprador. Logo após a população ter conhecimento do caso, uma série de ações foi desencadeada, o que resultou em um ônibus depredado e outro incendiado. Horas depois, com os ânimos ainda alterados, outros dois coletivos, que faziam as linhas 205 (Terminal Pedro Fava-Terminal Parque Dom Pedro II) e 269 (Terminal Cidade Kemel-Metrô Itaquera), foram incendiados dentro do Terminal Pedro Fava, que pertence ao município vizinho, em Poá. A área teve de ser evacuada e o terminal ficou interditado para que o Corpo de Bombeiros de Itaquera controlasse as chamas. Não houve vítimas, mas os coletivos foram totalmente danificados. Quatro viaturas atenderam ao chamado. O incêndio foi controlado por volta das 19 horas. No local, uma multidão de curiosos acompanhava a ação que era atendida por viaturas das Polícias do 32º Batalhão de Suzano, do 35º Batalhão de Itaquaquecetuba e do 29º Batalhão de Itaim Paulista. O acesso às ruas do entorno do terminal foram bloqueados enquanto a Secretaria de Trânsito desviava os carros. A polícia também reforçou a segurança na garagem da Radial após informações de que havia mais protestos em frente ao prédio. A morte da menina será investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o fechamento desta matéria o suspeito de estupro não havia sido capturado.