TCE encontrou irregularidades

Prefeitura de Poá suspende contrato com empresa de serviços de imagem

Empresa prestava serviços a duas Unidades Básicas de Saúde, no Jardim Nova Poá e Jardim América

31 JUL 2017 • POR de Poá • 20h46
Gian frisou que, logo no início da atual gestão, encontrou pasta da Saúde com grande demanda e série de problemas - Julien Pereira/Secom Poá
O prefeito de Poá, Gian Lopes (PR), suspendeu, devido irregularidades no contrato, o serviço de ortopedia, e de diagnósticos e de exames de imagem em duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. Caso haja necessidade, a Saúde de Poá poderá realizar um contrato emergencial para realização dos serviços suspensos.

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) identificou irregularidades em contração realizada em dezembro de 2016, pela antiga gestão, de uma empresa que prestava serviços de Ortopedia e Traumatologia Ortopédica, junto à UBS Doutor Cypriano Mônaco, no Jardim Nova Poá e de diagnósticos por imagem (ultrassonografia e mamografia) na mesma unidade e na UBS Vereador Wellington Lopes, localizada no Jardim América. 

O prefeito ressaltou que, logo assim que assumiu, encontrou o setor com uma grande demanda e uma série de problemas e desafios. “A Saúde é uma área que tem prioridade para administração municipal. Estamos trabalhando em diversas frentes para voltar a oferecer um serviço digno para que a população tenha assegurado o seu direito de ser atendida com qualidade”.

Sobre o caso de irregularidade identificado pelo TCE, o secretário de Assuntos Jurídicos, Carlos Genovezzi, no processo administrativo que trata do caso, a empresa tem prazo de cinco dias úteis para apresentar defesa e evitar a rescisão do contrato, mediante a comprovação de cumprimento de decisão do
Tribunal de Contas. 

“Foi sugerido nesta segunda-feira (ontem), a analise da defesa da empresa, buscando evitar o prolongamento da suspensão, se comprovada a regularidade da mesma”, disse.
 
Segundo a Secretaria de Saúde, a administração municipal já estuda a realização de um contrato emergencial, caso o que está suspenso seja rescindido. 

“Já estamos analisando todas as hipóteses para que possamos agir rápido e os serviços não serem prejudicados”, ressaltou o vice-prefeito e secretário de Saúde de Poá, Marcos Ribeiro da Costa, o Marquinhos Indaiá.
 
 
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