Região

MRS: Alto Tietê registra três casos de acidentes na ferrovia no primeiro semestre

Município suzanense computou o maior número de acidentes, com dois. No ano passado, a cidade teve apenas um caso

8 AGO 2017 • POR Marcus Pontes - da Região • 13h39
Município suzanense computou o maior número de acidentes, com dois. No ano passado, a cidade teve apenas um caso - Arquivo/DS

Três acidentes nos trilhos de trens de carga foram registrados no primeiro semestre deste ano. O município que teve mais atropelamentos foi Suzano. Em seguida vem Itaquaquecetuba. O levantamento não contabilizou Mogi das Cruzes, já que não houve nenhuma notificação. A informação foi divulgada pela MRS Logística, concessionária responsável pelo transporte dos trens de carga no País.

O município suzanense computou o maior número de acidentes, com dois. No ano passado, a cidade teve apenas um caso. Este aumento representa a elevação de 100% em atropelamentos.

Já em Itaquaquecetuba, o estudo indicou que o município zerou o índice de acidentes no primeiro semestre do ano passado. Em 2017 houve um caso, o que também representa ao aumento em 100% dos casos na localidade.

Casos no País

Segundo a MRS, a empresa está ao longo de 105 municípios. No total de acidentes no País, foram registrados 56 atropelamentos e abalroamentos. O levantamento feito pela concessionária aponta que isto representa uma média de um acidente a cada duas cidades.

Comparando os números ao mesmo período do ano passado, os números são alarmantes. Isto porque no ano passado houve 36 casos computados, ou seja, os dados atuais representam um aumento de 55,5%.

Além disso, a empresa divulgou que o município de Juiz de Fora/MG foi responsável pelo maior número de ocorrências na malha sob administração da MRS, totalizando 11 casos. Em seguida, completam a lista das cidades com mais ocorrências Santos Dumont/MG, com cinco e Itaguaí/RJ, com quatro casos.

Ações

“Com o objetivo de reduzirmos os atropelamentos e abalroamentos na ferrovia, temos realizado uma série de ações de conscientização junto às comunidades. O que nos angustia é que poderíamos, sim, chegar ao índice zero de acidentes. Atitudes muito simples poderiam nos garantir este objetivo, como: atravessar a linha férrea apenas em locais permitidos, não tentar passar na frente do trem quando a composição estiver se aproximando, enfim a adoção do comportamento seguro. Infelizmente, ainda presenciamos atitudes imprudentes na ferrovia, por este motivo precisamos continuar disseminando a cultura de segurança”, ressalta o especialista em Segurança e Riscos Operacionais, Filipe Berzoini.