Cidades

Obras do Rio Guaió atingem 46%. Entrega será no final deste mês

12 MAI 2015 • POR • 08h01

A previsão de entrega das obras de transposição de água do Rio Guaió para a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Taiaçupeba continua sendo o final deste mês. As intervenções atingiram 46% de conclusão. A informação foi confirmada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmar que as obras de ligação da Represa Billings ao Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) vão atrasar em pelo menos três meses. O novo prazo de entrega será agosto ou setembro. O anúncio foi feito em Ribeirão Pires, durante cerimônia de lançamento da obra. Segundo a companhia, a execução das obras está dentro do cronograma e até o momento foram assentados 4.180 metros da tubulação, o que equivale a 46% do total da adutora. Ela frisa ainda que a terraplanagem do terreno para a construção das fundações da estação elevatória que bombeará a água captada está em fase de finalização. "A previsão de término da obra está mantida para maio", destaca. A ligação do Rio Guaió a Taiaçupeba contribuirá com mil litros de água por segundo. A quantia é suficiente para abastecer mais de 300 mil pessoas. A obra está orçada em R$ 28,9 milhões e conta com mão de obra própria da Sabesp. A intervenção vai implantar nove quilômetros de adutoras. O Rio Guaió nasce em Mauá, no ABC Paulista, passa por Suzano, Ferraz de Vasconcelos e deságua no Rio Tietê. Com a obra, serão bombeados 120 metros na estação elevatória. Em seguida, ela será lançada no Ribeirão dos Moraes, afluente do Córrego Taiaçupeba-Mirim, por meio de tubulações, e depois direcionada naturalmente na Represa Taiaçupeba. De acordo com a Sabesp, todas as licenças ambientais necessárias para realizar os procedimentos já foram concedidas. A obra beneficiará além de moradores do Alto Tietê, a Zona Leste de São Paulo. Vale destacar que o Spat abastecerá os reservatórios do Sistema Cantareira durante o período de estiagem e a Sabesp frisa ainda que o Cantareira não sairá da cota do volume morto até outubro.