Esportes

Mogi/Helbor enfrenta hoje Bauru pela semifinal para fazer história no NBB

12 MAI 2015 • POR • 08h01

O Mogi/Helbor entra hoje mais uma vez em quadra contra o Bauru e pode fazer, novamente, história no Novo Basquete Brasil (NBB). No ano passado, após se classificar em 12º lugar, o time ficou marcado no campeonato por conseguir feitos inéditos, como derrubar o Pinheiros e Limeira nas oitavas e quartas de final, respectivamente. Neste ano, caso vença o Bauru, a equipe pode ficar marcada na história do campeonato já que nunca um time classificado em quarto lugar conseguiu disputar as finais do campeonato nacional. A partida acontece às 21 horas, no Ginásio Panela de Pressão. No último domingo, Mogi venceu o primeiro jogo da série por 81 a 73, em Bauru. Apesar do resultado positivo, o armador Gustavinho Lima prega a mesma postura hoje do time em quadra. "A equipe se comportou muito bem. Taticamente foi muito bem, assim como defensivamente. Não é fácil neutralizar o jogo de transição do Bauru. Acho que a equipe entrou focada. O time brigou bastante, estava aguerrido, como é a característica nossa. E, para amanhã (hoje), segue a mesma tática e as mesmas ideias. Tentar diminuir os pontos deles em contra-ataque. Defender bastante forte na meia quadra e atacar com segurança para não sofrer contra-ataques". Caso, o time mogiano saia vitorioso vai se unir a outros feitos inéditos no NBB. Em todas as sete edições, somente quatro das 12 séries semifinais chegaram a ter um time com 2 a 0 de vantagem, sendo que somente em uma delas era de uma equipe com pior campanha na fase de classificação. Foi no NBB 3, quando o terceiro colocado Brasília superou o vice-líder Pinheiros. Nesta edição, Mogi se classificou na quarta colocação e o Bauru, na primeira. O técnico Paco García frisou que o Bauru continua sendo o favorito da série. "Nós ficamos contentes, mas sabemos da dificuldade dos playoffs e Bauru continua sendo o grande favorito. Mas a equipe demonstrou que jogando e marcando sério, com muito controle de bola, de placar e de relógio, podemos encontrar uma boa vitória. Gostaria de dedicar esta vitória às mães de Mogi e às nossas e parabenizar o trabalho dos jogadores. Agora, o mais importante são os pés no chão e trabalhar para organizar bem o segundo jogo. A cabeça tem que estar bem preparada porque o segundo será muito mais duro do que o primeiro".