Região

Campanha de Vacinação Antirrábica de Poá imuniza mais de 4,5 mil animais

Meta é imunizar aproximadamente 15 mil animais (cães e gatos). Trabalho está sendo executado de bairro em bairro

13 SET 2017 • POR de Poá • 15h47
orientação do Departamento de Vigilância em Saúde é que os tutores levem os cães com guias e coleiras - Julien Pereira/Secom Poá

Poá continua com a Campanha de Vacinação Antirrábica até 30 de setembro, com o trabalho em diferentes bairros, das 8 às 16 horas. A meta é imunizar aproximadamente 15 mil animais (cães e gatos) e 4.574 doses já foram aplicadas desde o início do mês. 

“Não são só os seres humanos que precisam de cuidados com a saúde. Cães e gatos também precisam de carinho e atenção e por isso essa Campanha de Vacinação Antirrábica é extremamente importante na cidade. O trabalho acontece bairro a bairro, com dois pontos de vacinação, que ficam localizados em escolas, postos de saúde, creches, praças, entre outros”, comentou o vice-prefeito e secretário de Saúde, Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos Indaiá.

No ato da vacinação não é preciso que o animal tenha algum documento. A orientação do Departamento de Vigilância em Saúde é que os tutores levem os cães com guias e coleiras. Já os gatos devem ser transportados em caixas especiais, caixotes de papelão ou qualquer outro recurso que garanta a segurança do animal e dos profissionais. A vacina é indicada para pets a partir dos três meses de vida.

Raiva

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. A doença apresenta dois principais ciclos de transmissão: urbano e silvestre, sendo o urbano passível de eliminação, por se dispor de medidas eficientes de prevenção, tanto em relação ao ser humano, quanto à fonte de infecção.

Transmitida por meio da saliva dos animais contaminados, a raiva é passada, principalmente, pela mordida dos animais doentes – sejam eles gatos ou cães. Nos cachorros e no homem, o vírus da doença pode permanecer encubado por até dois meses antes que os seus sintomas (também bastante similares) comecem a aparecer; sendo que, nos gatos, a doença destaca sinais diferenciados, mas não menos agressivos.