Editorial

Poluição ambiental

3 OUT 2017 • POR • 05h00
Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto alguns países da Europa desenvolveram planos eficientes de despoluição dos rios, o Brasil continua com uma grande quantidade de rios poluídos.
Ontem, um novo relatório da ONU Meio Ambiente afirma que, embora a poluição tenha impactos negativos consideráveis na saúde humana e nos ecossistemas, a mesma é controlável e evitável através de liderança política, ações de defesa e compromissos importantes e ações locais. A informação é da ONU News.
O relatório "Na direção de um planeta livre da poluição" foi lançado durante a Primeira Conferência das Partes para a Convenção de Minamata sobre mercúrio, realizada semana passada em Genebra. O evento serviu como sessão preparatória para a Assembleia Ambiental da ONU, que será realizada em dezembro.
O chefe da agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Erik Solheim, lembrou que a "poluição é um desafio universal", mas afirmou que a "boa notícia é que o mundo já sabe o que precisa ser feito para evitá-la e reduzi-la". Ele destacou que a responsabilidade é de governos, empresas, autoridades locais, sociedade civil e indivíduos em todo o mundo de se comprometer a agir para acabar com a poluição em todas as suas formas.
Citando os impactos negativos da poluição - especialmente sobre as pessoas mais pobres e vulneráveis, ameaçando seus direitos humanos – e as respostas limitadas de governos, empresas e cidadãos à situação e desafios atuais, o relatório sugere cinco ações abrangentes: adotar um pacto global sobre a poluição que torne sua prevenção uma prioridade.
Além disso, o documento também propõe 50 ações concretas para reduzir a poluição em diversas formas e pede um compromisso político forte e de alto nível, com o envolvimento de governos locais, sociedade civil e outros atores.
O estudo destaca ainda que, embora algumas formas de poluição tenham sido reduzidas com o avanço de tecnologias e estratégias de gerenciamento, estimativas são de que cerca de 19 milhões de mortes prematuras ocorram por ano devido à forma como as sociedades usam seus recursos naturais e afetam o meio ambiente para a produção e consumo.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água devem estar presentes nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas consequências num futuro pouco distante.
É importante repensar no assunto. E buscar soluções práticas na tentativa de deixar o mundo um pouco menos poluído.