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Empurrado pela Fiel desde a véspera, Timão tenta sobreviver na Libertadores

13 MAI 2015 • POR • 08h00

Era apenas um treino, mas ontem à tarde sete mil torcedores foram a Itaquera incentivar o Corinthians. Hoje, às 22 horas, no Itaquerão, serão 40 mil vozes. E mais do que nunca o time precisa da força que vem das arquibancadas. A equipe de Tite busca um feito inédito para o clube para se classificar às quartas de final da Copa Libertadores. É preciso vencer o Guaraní (PAR) por uma diferença de três gols. Se vencer por 2 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis. "Os torcedores nunca nos deixaram na mão. Queremos retribuir amanhã (hoje), buscando a classificação. Sem eles ficaria muito mais difícil", afirmou o lateral-esquerdo Fábio Santos. Pela quarta vez na história da Libertadores, o Corinthians chega a um jogo de volta depois de ter perdido por uma diferença de dois ou mais gols no primeiro jogo. Em três destas oportunidades, não conseguiu virar e alcançar o placar necessário para avançar à competição continental. Isso aconteceu contra o Boca Juniors (1991), o Grêmio (1996) e o Palmeiras (1999). As estatísticas também são negativas se somados todos os mata-matas que o time disputou na Libertadores. Só uma vez, em 2000, enfrentando o Rosário Central, o Corinthians conseguiu se recuperar depois de ser derrotado na partida de ida. Naquela ocasião, após derrota por 3 a 2 na Argentina, devolveu o mesmo placar no Pacaembu e a disputa foi aos pênaltis, vencida pelos corintianos por 4 a 3. Tite não quer saber dos números de tantos anos atrás. E também não quer ouvir falar sobre o passado recente: sua equipe titular vem de duas derrotas - no último domingo, quem venceu o Cruzeiro foram os reservas. O treinador fez uma mudança importante na equipe. Ele vai apostar em Malcom, de 18 anos, no lugar de Sheik, suspenso. Love nem sequer fica no banco de reservas.