O suzanense de 21 anos, Felipe Eygo Vergah Hattori ainda está no início da carreira como humorista, mas o talento em atribuir piadas do cotidiano e histórias de bairros da cidade, faz o público cair na gargalhada quando realiza apresentações de stand-up na região.

 

O jovem morador do Jardim Varan, começou a tomar gosto pela comédia quando tinha apenas 15 anos. De lá prá cá, suas inspirações e o lado humorístico, tomou conta de sua personalidade irreverente e descontraída. "Através do YouTube comecei a assistir vídeos de comediantes como Léo Lins, Rafinha Bastos, Fábio Rabin e achava incrível o trabalho deles. Com isso, acabei criando meu próprio canal e a escrever piadas para cogitar a possibilidade de um dia fazer stand-up", conta.

 

Para conseguir aperfeiçoamento na tática do humor, o rapaz decidiu fazer dois anos de teatro e neste ano, iniciou as apresentações em São Paulo e na região. "Minha primeira apresentação foi em em show para iniciantes, porém, no dia, o evento havia sido cancelado e como tinha levado meus amigos, acabei fazendo piada comigo mesmo".

 

Sem desistir do sonho em se tornar comediante, o jovem persistiu e além das apresentações solo, também se uniu com mais dois amigos na criação do projeto "Bateu a Nave", com apresentações na região e na capital paulista, que estreou na última sexta-feira em Tatuapé. 

 

Com inspirações de diversos comediantes que fazem sucesso nacional e internacional, Felipe conseguiu se apresentar na abertura do show solo do humorista Thiago Ventura, no último dia 6, no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) em Mogi das Cruzes. Mas, para conseguir chegar até o fenômeno da comédia, ele explica que a tarefa foi desafiadora.

 

"Acabei indo no show dele uma semana antes no Frei Caneca e ao final, pedi para fazer a abertura na apresentação em Mogi. O Thiago foi super receptivo e ainda me deu várias dicas, inclusive, para mudar meu nome artístico de Eygo para Hatorri", brinca o suzanense.

 

"Quando ele pediu no dia do show em Mogi para pronunciar meu nome, foi uma confusão engraçada e até o público acabou preferindo o último sobrenome por ser mais fácil de pronunciar", finaliza.

 

Mesmo começando no mundo do stand-up, Felipe acredita que está no caminho certo, e quer levar o nome de Suzano, assim como Ventura faz com Taboão da Serra. 

 

A vontade de aprender e o sentimento de expandir como humorista é visível no sorriso do jovem que sonha um dia viver da comédia.