Greve geral na 6ª

CPTM e Metrô obtém liminar determinando efetivo completo na sexta-feira

Em assembléia, entidades ligadas aos ferroviários decidiram cruzar os braços em protesto à Reforma da Previdência

12 JUN 2019 • POR Marcus Pontes - da Região • 12h00
Passageiros da região podem ser afetados com a paralisação marcada para sexta-feira - Sabrina Silva/DS

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos emitiu nota reafirmando que a greve geral, marcada para sexta-feira, 14, não deverá afetar à população paulista. Isto porque uma liminar da Justiça determinou que o quadro de servidores seja completo, principalmente em horários de pico, tanto da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) quanto do Metrô.

O texto enfatiza que "o Metrô obteve liminar para manter 100% do quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante". No caso da CPTM, a decisão judicial diz que o quadro será completo durante todo o horário da operação. Ou seja, os ferroviários que decidiram participar do ato não poderão. 

A pasta dos Transportes Metropolitanos classificou que o protesto contra a Reforma tem "objetivo ideológico e conta com o bom senso das categorias, para que não prejudiquem mais de 8 milhões de trabalhadores, que dependem diariamento do Metrô e CPTM."

Reportagem desta quarta-feira, 12, da edição impressa do DS, mostra que, ao menos, 164,5 mil passageiros podem ser afetados pela paralisação em 12 estações do Alto Tietê. A de Suzano terá o maior número de pessoas afetadas, com 32.495. Seguido da Estação Ferraz de Vasconcelos, totalizando 23.841, e a Estação Itaquaquecetuba, que prejudicará o transporte de 16.926.