Editorial

Arena Multiuso

6 JUN 2015 • POR • 08h00

É grande a expectativa em Suzano em torno da retomada das obras do Ginásio de Esportes, também conhecida por Arena Multiuso, no Parque Max Feffer. A obra está paralisada desde a década de 1990, no auge do vôlei de Suzano, quando a equipe vencedora conquistou praticamente todos os campeonatos disputados. A obra que virou um “elefante branco” pode ser retomada para garantir mais uma boa opção para o frequentador do Parque Max Feffer e para quem aprecia o esporte. Na quarta-feira, a Prefeitura deu um passo importante para garantir a retomada da obra. A administração anunciou a empresa vencedora da licitação para conclusão das obras (o DS trouxe informações sobre a licitação na edição de ontem). Venceu a empresa Trópico Construtora e Incorporadora Ltda. pelo quesito menor preço. Serão investidos mais de R$ 12,8 milhões no término da obra. O documento que oficializará a concorrência será publicado nos próximos dias. O edital para continuidade do processo licitatório de finalização da Arena Multiuso do parque foi publicado em abril. A obra será custeada, em parte, por meio de repasse da Agência de Fomento do Estado de São Paulo (Desenvolve SP) e a Prefeitura dará contrapartida de R$ 3,7 milhões. A princípio, era previsto o investimento de aproximadamente R$ 10 milhões na iniciativa. A construção da Arena Multiuso foi iniciada na primeira gestão de Tokuzumi (1993 a 1996), em agosto de 1995 e paralisada no ano seguinte. Nos mandatos seguintes, os prefeitos tentaram concluir a obra. A última verba anunciada para a finalização da estrutura foi de R$ 10 milhões, que seriam provenientes da Agência de Fomento do Estado de São Paulo. No começo do ano passado, o prefeito solicitou ao IPT um estudo de viabilidade técnica do local para verificar o que deveria ser feito nas obras de finalização da estrutura. A análise foi feita por etapas. Na primeira fase, foram realizadas as vistorias. Depois foi feita a “prova de carga”, que testou arquibancadas, vigas e pilares da Arena. Agora, pelo “andar dos processos”, a obra deve mesmo sair do papel garantindo importante obra para a cidade.