Região

Sabesp detecta 227 fraudes na região nos três primeiros meses do ano

7 JUN 2015 • POR • 08h01

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) detectou, no primeiro trimestre do ano, 227 fraudes nas ligações de água na região. Com as fiscalizações, a estatal conseguiu recuperar 21 milhões de litros de água, além de R$ 117,6 mil na aplicação de multas. De janeiro a março, 1.894 vistorias foram realizadas pelos técnicos da companhia com objetivo de constatar ligações irregulares. As fraudes foram encontradas nos municípios de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Suzano e a região dos bairros da divisa de Mogi das Cruzes. Com as descobertas, a companhia calcula que 21 milhões de litros de água foram recuperados, além de um valor total de R$ 117.650 em cobranças pelos desvios dos meses retroativos. Os proprietários dos imóveis irregulares foram indiciados por fraude e tiveram de pagar multas. CÁLCULO O cálculo feito pela companhia tem como base o consumo dos últimos 12 meses e pode ser parcelado na conta do contribuinte. Na semana passada, a Sabesp identificou duas empresas com ligação irregular no parque Viviane, em Itaquaquecetuba. Eles chegaram até o local por meio de denúncias anônimas. As empresas atuam no segmento de reciclagem plástica e outra em uma indústria de artefatos de concreto. Juntas elas consumiam 1,6 milhões de litros. Para denunciar casos de fraude de água a população pode entrar em contato pelo telefone 195 ou pelo Disque-Denúncia 181. As chamadas gratuitas. RACIONAMENTO A Sabesp descartou que haja um plano para racionamento de água na região. A possibilidade entrou em discussão depois que o coordenador da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, Américo de Oliveira Sampaio, afirmou em reunião com o Comitê de Crise Hídrica, que exista a possibilidade de um rodízio de cinco dias sem fornecimento e dois com abastecimento. Isso se as obras emergenciais no Sistema Cantareira não ficarem prontas. Recentemente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) negou que o plano seja colocado em prática.