28% da população não tem serviço de tratamento de esgoto na região
Seis das dez cidades do Alto Tietê têm déficit neste serviço, segundo levanamento
1 DEZ 2020 • POR Daniel Marques - de Suzano • 22h15
Pelo menos 28% da população não tem o serviço - Isabela Oliveira/DS
Levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) aponta que mais de um quarto (28%) da população do Alto Tietê não possui serviço de tratamento de esgoto. Pelo menos seis das dez cidades têm déficit neste serviço.
Os dados, compilados no segundo semestre deste ano, apontam que, pelo menos, 72% das pessoas que moram na região contam com serviços de esgotamento sanitário.
Os números foram colhidos com base em questionários aplicados pela Divisão de Auditoria Eletrônica de São Paulo (Audesp), usando ainda o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) 2020. Para o levantamento, foram usados ainda o Censo Escolar de 2019, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) 2018 e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2019.
No levantamento, disponibilizado no Painel de Saneamento Básico do TCE, Santa Isabel aparece com apenas 5% de serviço de tratamento de esgoto. Situação crítica vive também Itaquaquecetuba, com apenas 14%.
Em Mogi das Cruzes, pouco mais da metade da população tem este serviço. O percentual é de 61%. Já em Suzano, o tratamento de esgoto faz parte da vida de 70% da população.
Há ainda outras duas cidades vizinhas que possuem déficit no serviço de esgotamento sanitário: Ferraz e Poá. Enquanto Ferraz tem 77% de sua população atendida, Poá tem quase todos os moradores. São 98% das pessoas.
A região tem quatro cidades atendidas em sua totalidade com tratamento de esgoto: Arujá e as três vizinhas Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis.