Região

Somente duas cidades do Alto Tietê possuem plano emergencial para seca

Além disso, quatro municípios têm ações e medidas de contingenciamento para períodos de estiagem

2 DEZ 2020 • POR da Região • 16h06
Somente duas cidades do Alto Tietê possuem plano emergencial para seca - Divulgação
Apenas duas cidades do Alto Tietê possuem um plano emergencial para fornecer água potável para a população em caso de escassez. Além disso, quatro municípios têm ações e medidas de contingenciamento para períodos de estiagem. 
 
Os dados, compilados no Painel de Saneamento Básico pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no segundo semestre deste ano, apontam que apenas Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes e Santa Isabel possuem controle no abastecimento durante o período de seca.
 
Há pouca preocupação também em disponibilizar água caso falte. Apenas Guararema e Mogi das Cruzes possuem um plano emergencial com ações para fornecimento.
 
A rede municipal de educação de Mogi das Cruzes, inclusive, possui medidas específicas de controle de fornecimento de água potável.
 
Áreas de risco
 
Ainda de acordo com o levantamento, quase todas as cidades da região possuem áreas de risco de desastres. Apenas Salesópolis não identifica e mapeia essas áreas. Além disso, Santa Isabel não realiza fiscalização periódica de áreas de risco. Também não mantém a população informada sobre esses locais. Na região, Biritiba Mirim, Guararema e Poá apresentam riscos hidrológicos em suas áreas mais suscetíveis a desastres. Já Arujá, Ferraz, Itaquá e Mogi possuem riscos meteorológicos. Em Suzano, há riscos de desastres tecnológicos, enquanto Santa Isabel apresenta riscos geológicos.