Os valores de custo (orçamento) das câmaras municipais das dez cidades da região chegou a R$ 126,55 milhões em 2020.

 

O levantamento - publicado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) - diz respeito aos valores usados no custeio e pagamento de pessoal das câmaras que têm hoje 160 vereadores, somando as dez cidades do Alto Tietê. 

 

Não entram na lista as despesas de capital (aquisição de equipamentos e realização de obras, por exemplo). O balanço também mostra o gasto por habitante.

 

O número representa um aumento de mais de R$ 560 mil no gasto de recursos públicos em relação ao ano anterior. Segundo o próprio TCE, o gasto em 2019 foi de R$ 125,99 milhões. 

 

Em setembro do ano passado, o DS trouxe reportagem questionando as câmaras sobre os valores. Na época, elas alegaram estar adotando medidas para reduzir as altas despesas. 

 

Mogi encabeça a lista como a cidade com mais custo. Em 2020, foram R$ 30,33 milhões. O gasto por habitante, considerando que a cidade tem 450.785 habitantes, foi de R$ 67,2.

 

Em segundo na lista aparece Suzano. A Casa de Leis em 2020 teve custo de R$ 28 milhões, ou seja, R$ 93,1 por habitante. São 300.559 moradores na cidade.

 

A terceira cidade que mais gastou em 2020 foi Poá. O valor empregado foi de R$ 16,16 milhões.

 

Arujá teve custo de R$14,9 milhões. É a que possui disparado o maior custo por habitante: R$ 163,52 por pessoa. O município tem 15 vereadores e 91.157 mil moradores.