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Operação policial no Alto Tietê termina com mais de 100 presos

25 JUN 2015 • POR • 08h01

 A Operação Alto Tietê prendeu 103 pessoas, apreendeu 13 menores e recolheu dois quilos de drogas, embaladas em mil papelotes, em 24 horas. Além disso, foram recolhidos ao menos 29 mil produtos piratas ou fruto de contrabando. Do total de presos, 43 estão envolvidos diretamente com o tráfico de drogas, sendo que destes, 13 são menores de idade. Ainda durante a operação, 62 foram levados em flagrante e 32 mandatos judiciais foram cumpridos. Devido ao alto número de prisões, a operação está sendo vista como a maior do Alto Tietê. Envolveu 157 policiais, 63 viaturas e foi realizada em oito das dez cidades da região. O balanço desta ação foi apresentado pelo delegado da seccional, Marcos Batalha, que durante a coletiva já apontou que uma próxima operação deverá ser realizada dentro de 30 dias. O delegado ressaltou que alguns presos se intitularam membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele ressaltou ainda que a maioria das prisões foram feitas em Itaquaquecetuba e em Suzano. Na cidade suzanense, o delegado apontou as imediações do bairro Miguel Badra como um ponto crítico no município em relação ao tráfico de drogas. Todos os presos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisório d (CDP) de Mogi das Cruzes e de Suzano. Já os menores foram encaminhados para a Fundação Casa do Brás, onde serão distribuídos para as unidades conforme uma triagem. Batalha comentou que 97% dos presos são reincidentes, ou seja, já tiveram passagem pela polícia. Ele comentou ainda que entre os presos está um envolvido no homicídio que aconteceu em Salesópolis e ressaltou que as pessoas presas são de alto nível de periculosidade. O delegado afirmou que com os resultados será possível apresentar ao Estado uma possível proposta para aumento do contingente policial na região. Batalha destacou ainda que “a operação só foi possível graças ao serviço de Inteligência da Policia”. Ele ainda aproveitou para parabenizar o trabalho do investigador- chefe, Sebastião Neres, e do assistente dele, Rodolfo Batalha. Agradeceu, ainda, a coordenação do diretor do Demacro, Albano Davi Fernandes. “Essa operação foi toda realizado com o suporte dele, que é dado a todas as seccionais e sem ela não seria possível”. Batalha acrescentou ainda que, com as operações realizadas na cidade, é possível notar um crescente número de resultado, o que, para ele, é positivo. “De certa forma estamos até estipulado uma competição saudável, em que cada unidade policial quer superar o número de prisões da outra”, acrescentou.