Valdivia está muito próximo de deixar o Palmeiras. O jogador tem conversas bem adiantadas com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, e a tendência é que não volte ao clube depois da Copa América - seu contrato vai até 17 de agosto, mas o meia não deve mais entrar em campo. A postura da diretoria palmeirense ao longo da negociação foi fundamental para o chileno resolver ir embora. O acordo entre o jogador e o Al Wahda só não foi sacramentado ainda porque existem algumas pendências. A tendência é que tudo seja solucionado apenas após a participação chilena na Copa América. O meia está chateado com o diretor de futebol Alexandre Mattos. O clube formalizou uma proposta de R$ 120 mil fixos e mais R$ 60 mil por partida em que ele for titular. O jogador e seu pai e agente, Luis Valdivia, se sentiram ofendidos com a proposta, tendo em vista que ele recebe cerca de R$ 400 mil. As partes conversam desde então, mas o clube está irredutível na decisão de não subir os valores da parte fixa. Assim, Valdivia começou a ouvir outras propostas. Cruzeiro, Flamengo e clubes do exterior passaram a sondá-lo, mas quem chegou mais determinado a levá-lo foi o Al Wahda. O meia é idolatrado nos Emirados. Entre 2008 e 2010, após sua primeira passagem pelo Palmeiras, ele defendeu o Al Ain e teve destaque. Em julho do ano passado acertou com o Al Fujairah, também dos Emirados, viajou, se apresentou ao novo clube, mas algumas pendências financeiras fizeram com que o acordo fosse desfeito e ele foi obrigado a retornar ao Palmeiras. Valdivia já avisou que não deve se manifestar sobre o futuro até o término da participação da seleção chilena na Copa América. Ele ainda mantém um fio de esperança de continuar no clube, mas quer uma oferta mais tentadora. Já o Palmeiras mantém a postura irredutível na negociação e praticamente descarta o jogador. Valdivia deve assinar contrato após a competição continental.