Cidades

Secretário estadual aponta criação de lei como auxílio para segurança

27 JUN 2015 • POR • 08h01

O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, apontou a iniciativa da Casa de Leis de Suzano de debater a criação de uma lei para obrigar segurança privada dentro das agências bancárias da cidade, após horário de expediente, como auxílio positivo para clientes e unidades financeiras. A afirmação foi feita durante reunião do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), realizada na última quinta-feira. Segundo ele, não há na cidade, índices que demonstrem um aumento dos números de roubos a banco. "Se o município acha importante, na localidade, que os bancos reforcem a segurança privada, isso é sempre um auxílio na segurança". O secretário pontua ainda que a segurança pública não pode ser confundida com a privada. Uma vez que a Polícia Militar (PM) não faz segurança de banco, mas sim a segurança geral. "À medida que se vê o aumento de roubos a bancos, que não é o caso de Suzano, aumentamos as rondas. Mas isso é feito regularmente, de forma geral", afirma. Nesta semana, em entrevista ao DS, o presidente da Câmara suzanense, Denis Claudio da Silva (DEM), o Filho do Pedrinho do Mercado, assegurou que a ampliação da segurança da população dentro das agências bancárias de Suzano será debatida pelo Legislativo, no segundo semestre, após o recesso. Para isso, será proposto um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de segurança privada nos bancos após o horário comercial. A medida foi pautada após São José do Rio Preto, cidade pioneira na medida, obrigar os bancos da cidade a desligarem os caixas eletrônicos após as 17 horas. A iniciativa foi realizada porque os bancos descumpriram a lei municipal que obriga a presença de um segurança nas agências para garantir a segurança da população.