Estudo de ampliação da Linha-12 do Brás até Suzano é mantido
Suzano integra a Linha 11 – Coral, que possui nove estações no Alto Tietê
10 OUT 2021 • POR Matheus Cruz - de Suzano • 15h00
Expectativa é de que a Linha-12 se estenda do Brás até Suzano - Regiane Bento/DS
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) mantém estudos sobre a ampliação da Linha 12 – Safira (Brás - Calmon Viana) até a Estação de Suzano. Atualmente, Suzano conta com a Linha 11 – Coral, que possui nove estações no Alto Tietê.
No entanto, a CPTM não deu grandes detalhes sobre o assunto. A companhia ressaltou que realiza melhorias constantes nas estações de trens da região. A companhia confirmou ainda que a Estação de Itaquaquecetuba passará por intervenções visando adequar a acessibilidade do local. Serão instalados elevadores, rampas, rota tátil, além de adequação das escadas existentes, nova pintura e outros reparos.
A Estação de Suzano foi reformada e reinaugurada em 2016. O local possui quatro plataformas. Duas delas deveriam atender as composições da Linha 12, mas continuam inoperantes. Outras duas plataformas atendem a Linha 11.
No ano passado, a CPTM informou que era necessária a construção de uma ponte sobre o Rio Guaió para que a ampliação se concretizasse. Além disso, a companhia viu a necessidade de mudanças nas ruas entre Calmon Viana e Suzano, recolocação do muro de divisa, remanejamento de interferências e implantação de novos equipamentos de via permanente na região da Estação de Suzano.
Passageiros
Os passageiros divergem sobre a ampliação. Para o aposentado Vilmar dos Reis, será mais uma opção para os usuários. Ele estava indo para a Estação do Tatuapé, em São Paulo, atendida pelas duas linhas (11 e 12). “Seria muito interessante. Os passageiros teriam mais uma opção”, disse Reis.
Para a fonoaudióloga Suelen Rocha não há necessidade de ampliação. Segundo ela, a prioridade deveria ser outra. “Dessa forma está bom. Para chegar em Suzano é só uma estação, vindo do Calmon. Ampliar não seria necessário. Tem coisa mais importante para trabalhar”, opinou.
O artesão Gilberto Santos tem uma visão positiva e negativa sobre uma eventual mudança. Por um lado, agilizaria muitos passageiros. Em compensação, o custo seria bastante alto, segundo Santos. “Agiliza o lado dos passageiros, mas por um outro o custo é bastante alto. Há muitas outras coisas que podem ser feitas. Aumenta a linha, mas não diminui o tempo de transporte. É perda de dinheiro”, finalizou.