As papelarias calculam que as vendas de material escolar cresceram cerca de 60% após o retorno das aulas presenciais em escolas privadas e públicas. A expectativa é que este ano seja vendido o estoque de materiais que estava parado.

 

A vendedora da papelaria Yama Print, Ingrid Fonseca, diz que este ano as vendas de material escolar não superaram as de 2020, antes de decretarem a pandemia. No entanto, houve um aumento de 60% nas vendas dos itens de janeiro ao início de fevereiro.

 

As demandas dos itens de papelarias estavam em alta, por conta das listas de matérias escolares. Nessa lista de material escolar os itens são: massinha, EVA, cartolina, envelope, lápis de cor, tinta guache e cadernos de brochura e desenho. “Os pais que optaram por comprar a lista de material diminuíram a quantidade dos itens. Não compraram a lista completa. Estão com receio das escolas fecharem novamente ou ainda há itens guardados dos outros anos. As escolas particulares que normalmente pedem essas listas”, explica.

 

Apesar das vendas superarem a expectativa, a papelaria obteve pouco lucro. Todos itens tiveram um reajuste do fornecedor e para revender colocaram pouca porcentagem em cima do valor.

“Optamos por não aumentar muito o valor para que venda, e não fique em estoque”, conta.

 

A situação é parecida e avaliada pelo gerente da loja King, Wesley de Oliveira. Ele diz que foram superadas as expectativas em mais de 30% na volta às aulas de 2022. Porém, não ocorreu renovação d os estoques de itens de papelaria.  “O ápice das vendas foi de janeiro até dia 7 de fevereiro. Superaram as expectativas. Tanto que trouxemos mais materiais de outras lojas para não ficar nada em estoque. Assim que vender tudo, será renovado o estoque”, explica.

 

Mesmo assim, diz que a maior parte das vendas foram de mochilas e cadernos de todos os tipos. “O preço que a loja vende, cobre o de qualquer outra. Por isso saiu muito, principalmente as mochilas de rodinhas, tinha muitos na frente da loja agora restam poucas unidades”, conclui.