Sindicato faz recomendações sobre decisão estadual do uso de máscaras
Governo estadual decretou que o uso de máscaras deixou de ser obrigatório em espaços abertos e em locais fechados.
27 MAR 2022 • POR da Região • 21h00
Uso de máscaras foi um dos assuntos de entrevista - Regiane Bento/Arquivo DS
Recentemente, o governo estadual decretou que o uso de máscaras deixou de ser obrigatório em espaços abertos e em locais fechados. Entretanto, muitos não deixaram de utilizar o acessório. Por isso, o Sincomércio recomendou aos comerciantes que a decisão seja do próprio consumidor. A maioria das cidades do Alto Tietê seguiu o decreto.
“O momento ainda é de cautela. O comerciante não pode perder vendas agora. Muitos consumidores ainda preferem utilizar máscaras e evitar conversar sem o acessório. A recomendação é respeitar essa decisão. É bom ter esse cuidado especial”, explicou Valterli Martinez, presidente do Sincomércio, Valterli Martinez.
Martinez também destacou as ações na busca de regularizar o comércio ambulante. Segundo ele, muitos ambulantes são de outras cidades o que prejudica a economia local. Além disso, a ação acaba causando a ‘concorrência desleal’. A ideia é levar o conhecimento aos ambulantes, com o objetivo de atuarem legalmente sem a necessidade de fechamento.
“Temos como base a negociação. Somos contra tirar eles das ruas, mas é preciso fazer da maneira correta”, afirma.
O objetivo também é evitar a venda de produtos sem procedência. A entidade criou regras e levou para a Prefeitura de Mogi das Cruzes analisá-las. Uma delas é fazer com que os ambulantes fiquem em locais adequados, de preferência afastados dos estabelecimentos. Além disso, a entidade possui parcerias onde são oferecidos cursos de empreendedorismo para os empreendedores de rua. “É bom para os dois lados e ajuda a girar a economia da cidade”.
Eleições
O sindicato acompanha o cenário das eleições em 2022. Segundo Martinez, o trabalho consiste em conversar com cada candidato e ouvir as propostas para o setor varejista. A ideia é levar informação aos comerciantes. Um ofício é preparado para o candidato assinar e após as eleições ele é utilizado para cobrá-lo caso o mesmo não cumpra as promessas. “Nossa função é essa: levar informação aos comerciantes e depois da eleição cobrarmos. Essa é nossa principal demanda”, finalizou.