Cidades

Pedestres se arriscam e deixam de atravessar nas faixas de segurança

5 JUL 2015 • POR • 08h01

Nas ruas e avenidas de Suzano, os pedestres têm arriscado suas vidas ao deixarem de usar a faixa de travessia exclusiva. O comportamento é errado e pode trazer graves consequências como atropelamentos e mortes. Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro prevê multa no valor de 50% de uma infração leve - R$ 26,60 - pela desobediência à lei. A reportagem do DS foi até as ruas, depois de receber uma reclamação de uma leitora que passa todos os dias pela Rua Benjamin Constant. Ela contou que já presenciou acidente por conta da falta de respeito das pessoas. O trecho no qual ela cita fica entre as ruas Tiradentes e Eliziel Alves Costa. Nos dois lados há faixa para a travessia dos pedestres - a distância entre elas pontas é de aproximadamente 150 metros. Mesmo assim, as pessoas ignoram os riscos de acidentes. A aposentada, Deusa Cardoso Seraso, saiu do supermercado e nem se lembrou da faixa de pedestre. "Eu aguardei os carros pararem. Não percebi que tinha as duas faixas logo na frente", explicou. Orientada sobre os riscos a que estava exposta ela prometeu ter mais cuidado. "Vou atravessar só na faixa agora". Quem fica parado por alguns instantes no local, não demora a flagrar a falta de respeito dos pedestres. Alguns deles até sabem que não podem fazer a travessia fora da faixa, mas ainda assim, a fazem. "Tinha que chegar logo no consultório para fazer um exame e atravessei", contou a auxiliar de limpeza, Ivanete Henrique Santos. "Presenciei um acidente na semana passada. Uma senhora foi atropelada por um ciclista", disse o fiscal de taxi, Paulo Roberto Moreira. "Já pensei em falar com o pessoal o mercado para pedirem uma faixa de pedestre aqui em frente ao supermercado. Acho que já reduziria os casos", finalizou. Uma das faixas existentes na rua fica em frente a um posto de gasolina. Os funcionários também contam que já viram muitos acidentes. "Foram quatro atropelamentos só neste ano. Acontece sempre. Fazem isso por causa do jeitinho brasileiro", opinou o frentista, Marcelo Matos Camargo.