Suzano

PM fará vigia no quartel do Tiro de Guerra seguindo ordem de Moraes

Ordem é desobstruir os acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais

10 JAN 2023 • POR de Suzano • 11h50

Cumprindo ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Militar de Suzano fará vigia em frente ao quartel do Tiro de Guerra no Bairro Casa Branca.

A ordem do ministro à PM é desobstruir os acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos. 

A polícia está autorizada a prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III(perseguição), 286 (incitação ao crime).

A ordem de Moraes foi dada após os atos de vandalismo que ocorreram neste domingo em Brasília, com depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.

O DS foi pela manhã em frente ao quartel de Suzano. Não havia manifestantes nos locais. A PM que fazia a vigia pela manhã do local informou que receberam ordem de fiscalizar esse ponto.

Os policiais disseram que a ordem é fiscalizar o local e que receberão novas medidas nos próximos dias. 

Apesar de não haver manifestantes pela manhã, o vigilante Silvano Santos contou que os manifestantes costumam se concentrar no local depois das 12h30. Na noite deste domingo (8), os manifestantes também se encontraram em frente ao quartel, assim como fizeram em Brasília mas sem atos de vandalismo, até a 1h30 da manhã.

“Nessa noite ficaram até 1h30 da manhã. Todo dia depois das 12h30 eles voltam . Já até conheço quais são os carros que chegam primeiro”, afirma.

O vigilante ainda acrescenta que os manifestantes não respeitam a decisão da polícia. Santos afirma que a vigilância da PM precisa ser 24 horas. 

“Eles ficam somente em frente ao quartel. Penduraram cartazes nos comércio e xingam pessoas que passarem de vermelho. Pelo menos não param o trânsito. A fiscalização da polícia precisa ser 24 horas e não apenas ficar duas horas e ir embora”, disse.