Perda de empregos
A realidade do País com relação a geração de emprego é cada vez mais preocupante. No último levantamento divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foi apontado que com o fechamento de 111 mil vagas, o País registrou o pior cenário dos últimos 23 anos. Nos seis primeiros meses do ano, foram perdidos 345,4 mil postos de trabalho. O setor da indústria é um dos mais prejudicados. Foram mais de 64,2 mil trabalhadores demitidos, sendo que o setor fechou 39 mil vagas com carteira assinada. Para tentar evitar as demissões algumas indústrias estão dando férias coletivas e desacelerando a produção. Uma das mais prejudicadas são as empresas automotivas. Outro setor que sofre com esta crise é o comércio. Segundo o Caged foram perdidas 25,5 mil vagas de emprego em junho. Neste caso, uma das saídas encontradas é fazer promoções para, assim, tentar atrair clientes. No Alto Tietê, o mês de junho teve uma realidade parecida. As dez cidades registraram saldo negativo. Foram 2.563 postos de trabalho perdidos. Mogi das Cruzes teve a maior perda de emprego da região, com um saldo negativo de 710, seguida de Suzano, com perda de 512 empregos com carteira assinada, e de Poá, com perda de 477 postos de trabalho. Em Arujá e Itaquaquecetuba, o cenário é parecido. Assim como em todo País, os sindicatos da região estão se mobilizando para evitar mais fechamentos de postos de trabalho. Há a expectativa também de que com a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21) mais empresas se interessem em se instalar nas cidades do Alto Tietê e, com isso, a situação melhore um pouco. O fato é que este cenário negativo está estabilizado há algum tempo, portanto é necessário buscar alternativas para que a situação não piore e, por consequência, a economia sofra os efeitos ruins.