Cidades

Agricultores de Suzano se sentem vulneráveis com falta de segurança

13 MAR 2015 • POR • 08h01

O presidente do Sindicato Rural de Suzano, Ricardo Sato, manifestou indignação ao comentar o assalto que deixou um agricultor baleado no tórax, durante uma tentativa de assalto no Raffo, em Suzano. O episódio aconteceu na madrugada de quarta-feira. Os bandidos invadiram o local e renderam o casal de proprietários. As vítimas foram agredidas com socos e pauladas na cabeça. Sato falou que tomou conhecimento do caso por meio de terceiros, mas expressou lamento pelo ocorrido. “Não é normal que isso aconteça”, afirmou. Questionado sobre as providências que o sindicato pode tomar em relação à seguranças do agricultores, Sato respondeu que o caso ainda será estudado uma vez que, neste caso, tomou conhecimento por outras fontes, mas que deve avaliar quais medidas podem ser aplicadas. Para o agricultor Guerino Ramalho a solução para evitar assaltos é reforçar o cercamento em torno das propriedades e colocar cães de guarda. Ele contou que a situação dos proprietários rurais é delicada e que teme pela falta de segurança. “Nós agricultores estamos vulneráveis. Não temos apoio”, desabafou. SEM ORIENTAÇÃO O presidente do sindicato contou que em muitos casos, os roubos e assaltos que acontecem próximo ao Distrito de Palmeiras e nos arredores do Guaió, são registrados em delegacias fora de Suzano, como em Mogi das Cruzes. Ele justificou que como há três limites de município, Ferraz de Vasconcelos, Ribeirão Pires e São Paulo, as queixas são prestadas nos locais mais próximos dos evento. Ele observa que isso prejudica a tomada de decisões. POLÍCIA O 32º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) informou que existe um planejamento próprio para o policiamento no Jardim Raffo, conforme a Área de Interesse de Segurança Pública (AISP), com viaturas, motocicletas e policiamento com cães; todos colocados à disposição do cidadão suzanense visando à manutenção da incolumidade física e do patrimônio de todos. “Contudo há necessidade da participação da comunidade, pois atitudes adotadas diariamente que desestimulam a ação dos criminosos, bem como denúncias de crimes potencializam a eficácia dos trabalhos dos Orgãos de Segurança e também por meio da participação em reuniões de Conseg (Conselho Comunitário de Segurança)”, comentou em nota. A PM pede ainda para que a população denuncie delitos por meio do telefone de emergência 190 e pelo Disque Denúncia, o 181. Neste último caso, a pessoa não precisa se identificar.