Programa Vida Longa
O Brasil passa por um processo rápido e intenso de envelhecimento da sua população. Esse crescimento populacional representa uma importante conquista social, e resulta da melhoria das condições de vida, incluindo a ampliação do acesso a serviços médicos preventivos e curativos, avanços na tecnologia médica, aumento da cobertura de saneamento básico, maior nível de escolaridade e renda, entre outros fatores determinantes.
As políticas públicas de atendimento são muito importantes no País e devem ser ampliadas.
Nesta semana, o Governo do Estado de São Paulo anunciou que vai ampliar o programa Vida Longa que oferece moradias para idosos que ganham até dois salários mínimos, preferencialmente que vivem sozinhos ou com vínculos familiares fragilizados, mas que tenham autonomia. Com a assinatura de autorização no final de abril pelo governador Tarcísio de Freitas, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) construirá mais 1.355 unidades habitacionais pelo programa em 49 municípios com investimento previsto de R$ 257,4 milhões.
Durante o evento que, de maneira mais abrangente, anunciou um total de 43,7 mil novas moradias em todo o estado, realizado no Palácio dos Bandeirantes, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), Marcelo Branco, explicou que a escolha dos municípios contemplados obedeceu a critérios técnicos previamente estabelecidos.
Criada em outubro de 2019, a iniciativa é uma ação conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS) e é desenvolvida em parceria com as prefeituras. Os imóveis são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal. Os conjuntos possuem até 28 casas de 28 m² de área útil cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.