Editorial

Frio e a população vulnerável

4 JUN 2024 • POR editoracao • 05h00

Cidades por todo o País iniciaram ações intensivas de acolhimento a pessoas em situação de rua, previstas no âmbito da Operação Baixas Temperaturas (OBT).
Os municípios do Alto Tietê também fazem acompanhamento, realizam ações e ampliam capacidade de abrigos para acolher os moradores em situação de rua.
Em São Paulo, por exemplo, são instaladas tendas de atendimento em diferentes pontos estratégicos da cidade. Nestes locais, são ofertados alimentos como sopa, chocolate quente, pão, chá e água, cobertores e vacinas de Covid-19 e Influenza às pessoas em situação de rua.
Além disso, vans da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS), vinculada à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), e os ônibus cedidos pela SPTrans fazem o transporte das pessoas que aceitarem os acolhimentos e encaminhamentos para vagas contratadas pela administração municipal em centros de acolhida, hotéis, núcleos de convivência e centros esportivos, cedidos pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME), que funcionam como equipamentos emergenciais. 
Nesta semana, a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que manterá o Abrigo Solidário aberto até segunda-feira (3) às 8 horas, devido às baixas temperaturas previstas para os próximos dias. Localizado na Estação Pedro II do Metrô, na região central de São Paulo, o abrigo tem capacidade para 100 pessoas por noite e oferece colchões, cobertores e refeições gratuitas entregues pelo Bom Prato Móvel.
Neste período de frio, a Secretaria de Transportes Metropolitanos, o Fundo Social de São Paulo e a Defesa Civil somam esforços para garantir a estrutura do alojamento e atender à população vulnerável da capital.
Paralelamente, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) do Governo de São Paulo dobrou a capacidade do Abrigo da Praça da Sé de 50 para 100 pessoas por dia. Essa ampliação, válida até setembro, visa prioritariamente receber famílias em situação de rua. A triagem é realizada pela Prefeitura de São Paulo, que encaminha as pessoas ao serviço estadualizado.
O abrigo oferece colchões com lençol, travesseiro e cobertores, vagas específicas para mulheres com crianças, além de berços para bebês e banheiros com trocadores. Além disso, são disponibilizados banhos quentes e refeições diárias para os abrigados.
Já o Fundo Social destinou 400 cobertores para o funcionamento do Abrigo Solidário da estação Pedro II do Metrô e da Praça da Sé.
É importante que esse trabalho seja reforçado também nas cidades do Alto Tietê nesse período difícil de queda de temperatura.