Estupros no Alto Tietê crescem 24,7% entre janeiro e maio
Casos se dividem entre ocorrências envolvendo vulneráveis e adultos. Dados são da Secretaria de Segurança
5 JUL 2024 • POR Fernando Barreto - Da Reportagem Local • 05h00
Estupros no Alto Tietê crescem 24,7% entre janeiro e maio - Guynever Maropo/DS
O Alto Tietê registrou crescimento de 24,7% no número de estupros entre janeiro e maio deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2023. Ano passado foram 206 ocorrências e em 2024 foram 257.
Os casos se dividem entre ocorrências envolvendo vulneráveis e adultos. Sobre as ocorrências contra adultos, o crescimento foi menor, de 5,8%, passando de 51 para 54 casos nos dois períodos analisados.
Já as ocorrências envolvendo vulneráveis o aumento foi de 30,9%, passando de 155 para 203 ocorrências nos períodos analisados, respectivamente.
Os números constam no portal da Secretaria de Segurança Pública, atualizados a cada mês.
Dados gerais
Das dez cidades da região, oito tiveram aumento de estupros, uma manteve o mesmo índice dos dois períodos e outra registrou redução.
Itaquá foi a única cidade com redução. Os números caíram de 54 para 46 estupros, o que representa 14,8% de redução nos casos. A cidade também registrou queda no número de estupros de adultos (de sete para seis) e de vulneráveis (de 47 para 40).
Santa Isabel foi a única que não mudou o número de ocorrências. Foram oito casos nos dois períodos.
Sobre as cidades com aumento, entre as principais do Alto Tietê, Poá teve o maior aumento: 81%. A cidade registrou 11 casos ano passado e 20 em 2024. Entre os adultos, foram três e cinco ocorrências. Já os vulneráveis foram oito contra 15 neste ano.
Mogi vem em seguida, com 38,7% de aumento, passando de 62 para 86 ocorrências. A cidade teve aumento também entre os casos envolvendo apenas adultos, que passou de 16 para 22. E entre os vulneráveis, passou de 46 para 64.
Suzano é a seguinte, com aumento de 23,5%, passando de 34 para 42 ocorrências. Entre os adultos a cidade passou de nove para dez casos. E entre os vulneráveis o aumento passou de 25 para 32.
Por fim, Ferraz aparece com aumento de 17,6%, passando de 17 para 20 casos. Entre adultos os números caíram, de seis para quatro. Mas entre os vulneráveis passou de 11 para 16.
Confira a tabela abaixo: