Cidades

Adélia é suspeita de ajudar grupo chinês a operar jogos ilegais

Advogada foi diretora do Procon de Suzano. Ela nega as acusações

17 SET 2024 • POR de Suzano • 09h00
Adélia foi indiciada pela Polícia do Distrito Federal - Reprodução/Redes sociais
O ‘Fantástico’ deste domingo (15) trouxe reportagem apontando que a advogada da influencer digital Deolane Bezerra, Adélia Soares, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa.
 
De acordo com reportagem do Fantástico, a Polícia Civil do Distrito Federal apurou que a advogada se associou a chineses para abrir empresas de fachada, permitindo exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.
 
A reportagem aponta ainda que com dois milhões de seguidores nas redes sociais, Adélia Soares é dona de um escritório de advocacia em São Paulo e participou em 2016, do Big Brother Brasil. Adélia Foi diretora do Procon de Suzano. 
 
Nas redes sociais afirma ser especialista em contratos e advogada estratégica para soluções jurídicas de influenciadores e artistas. Entre as postagens, estão: "como fazer sorteios e divulgar rifas sem ser preso em 2024" ou "a responsabilidade do influenciador digital".
 
A reportagem do Fantástico mostrou também que a Polícia Civil do Distrito Federal afirma que Adélia abriu uma empresa para que um grupo chinês operasse jogos ilegais no Brasil.
 
De acordo com o documento da Junta Comercial de São Paulo, Adélia seria a administradora e representante legal da empresa Playflow, com sede na cidade de Suzano.
 
A investigação começou no Distrito Federal, depois que um funcionário da limpeza de uma delegacia da Polícia Civil foi vítima de um golpe.
 
‘Nesses 22 anos, construí uma carreira com muita seriedade e credibilidade’
 
A advogada Adélia de Jesus Soares se pronunciou nas redes sociais e se defendeu de acusações. 
 
Em vídeo postou mensagem. “Nesses 22 anos, construí uma carreira com muita seriedade, credibilidade, sempre atuei da forma correta, lícita, dentro do que exige e determina a legislação. Jamais arriscaria esses 22 anos de muito trabalho por algo que fosse ao contrário que oriento aos meus clientes”, afirmou Adélia.
 
A profissional citou ainda que constituiu o advogado André Callegari, que vai defendê-la no processo. “Ele colocou nos autos que estou à disposição para prestar esclarecimentos. Não existe qualquer ilicitude em relação a essa situação”, frisou a profissional. “Tudo será esclarecido. Confio na Justiça e no Ministério Público. Tudo foi feito dentro da legalidade”, completou.
 
Ela afirmou que continua trabalhando e estudando normalmente. “Golpista não acorda às 5 da manhã. Trato com seriedade tudo o que faço dentro do meu escritório. É a minha vida”.