Megaterreno no Rodoanel tem lance atual de R$ 600 mil em leilão judicial
Com 20 participantes habilitados para a disputa, a propriedade de 23,6 hectares, que faz parte da massa falida da Comabem
Um megaterreno avaliado em R$ 70 milhões, localizado sob o Rodoanel Mário Covas, em Poá (SP), está na reta final de um leilão determinado pela Justiça de São Paulo, com lance atual de R$ 600 mil, o que representa uma redução de mais de 99% em relação ao preço de mercado.
Com 20 participantes habilitados para a disputa, a propriedade de 23,6 hectares, que faz parte da massa falida da Comabem Alimentação, uma empresa de tickets alimentícios, recebeu três propostas até agora. Cada novo lance deve ser, no mínimo, R$ 200 mil superior ao valor da oferta vigente.
O certame online, organizado pela plataforma Positivo Leilões, termina no próximo dia 10 de outubro. Os valores arrecadados serão destinados ao pagamento dos credores, com a dívida atual da empresa totalizando cerca de R$ 23 milhões.
O imóvel está situado em uma área estratégica com fácil acesso às principais rodovias da região, como o Rodoanel Mário Covas e a Rodovia Henrique Eroles. O bairro Jardim Itamarati, situado a apenas 5 km do centro da cidade, abriga diversas indústrias e empresas, especialmente no setor de logística e distribuição.
Os interessados em participar devem se cadastrar na plataforma Positivo Leilões, acessando o site www.positivoleiloes.com.br. Nele é possível obter todas as informações e as regras do leilão.
Para o leiloeiro público Erick Teles, o certame judicial representa uma oportunidade única e vantajosa para toda a sociedade. “Investidores e empresas terão a chance de adquirir um ativo estratégico em uma região com grande potencial de crescimento e desenvolvimento. A localização privilegiada do terreno abre um leque de possibilidades para a criação de novos negócios e a expansão de atividades já existentes”, afirma Teles. Ele também destaca o impacto social positivo do leilão.
“A venda do imóvel possibilita que a propriedade tenha uma destinação útil e socialmente relevante, ao estimular a atividade econômica local, gerando emprego e renda para a população”, conclui.
“A alienação dos ativos arrecadados neste e em outros processos de falência é fundamental para garantir os recursos necessários ao pagamento dos credores e viabilizar a conclusão desses processos. A venda desses bens representa um passo importante para a quitação das dívidas e a finalização das falências, permitindo que as empresas encerrem suas atividades de forma organizada”, declara a administradora judicial nomeada no processo, Antônia Viviana Cavalcante.