Saldo de empregos gerados na região cresce 12% comparado a 2023
Caged divulgou os dados nesta quarta-feira e aponta para 1.542 vagas a mais do que o gerado ano passado
30 OUT 2024 • POR Fernando Barreto - Da Reportagem Local • 21h00
Caged divulgou os dados nesta quarta-feira - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Alto Tietê gerou 12% a mais de empregos entre janeiro e setembro deste ano quando comparado ao mesmo período de 2023. Neste ano o saldo foi de 14.318 vagas enquanto ano passado, 12.776. Uma diferença de 1.542 vagas. O saldo de empregos é resultado da diferença entre o número de contratações e demissões no período analisado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira.
Queda
Das dez cidades do Alto Tietê, quatro tiveram queda no saldo de empregos. A queda, porém, não significa que o saldo foi negativo, mas que foi menor comparado ao mesmo período do ano passado. A maior queda percentual foi em Santa Isabel, que viu as vagas de emprego caírem 39,28%, passando de 639 para 388. Em seguida aparece Arujá, com queda de 36,4%, passando de 1.299 para 826.
Suzano é a terceira, entre as cidades com queda no saldo, passando de 1.768 para 1.308, o que representa 26% a menos.
Biritiba foi a única com saldo negativo e queda comparado a 2023. A cidade passou de 35 para -18 vagas.
Aumento
Seis cidades da região tiveram aumento do saldo, ou seja, geraram mais emprego comparado ao mesmo período de 2023.
O maior aumento percentual foi em Guararema, que disparou em 224%, passando de 147 para 477. Em seguida aparece Ferraz, com 58,7% de aumento, passando de 883 para 1.402.
Mogi é a terceira com melhor aumento, passando de 4.581 para 5.956, o que representa 30% de crescimento.
Poá e Itaquá fecham a lista, com 19,4% e 9,5% de aumento, respectivamente. Em Poá, passou de 1.043 para 1.246, enquanto em Itaquá foi de 2.397 para 2.625.
Brasil
A criação de empregos subiu 21,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2023, tinham sido criados 204.670 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de setembro, o volume foi o maior desde 2022.