Esportes

Após protestos, sindicato quer escolta de jogadores são-paulinos

18 AGO 2015 • POR • 08h00

O Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo notificou o São Paulo na tarde de ontem pela tentativa de agressão de torcedores aos jogadores no último sábado, após a derrota por 3 a 0 para o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Os torcedores xingaram os atletas e chutaram os carros dos jogadores, entre eles os meias Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos, na saída do portão principal do Morumbi. Como representante dos atletas, o sindicato cobra o aumento do efetivo da segurança privada em todas as atividades em que os atletas estejam presentes, como treinos e jogos, além do traslado para hotéis e aeroportos, por exemplo. "Garantir a segurança do trabalho é obrigação do empregador", diz nota da entidade para justificar o envio do ofício. O sindicato também solicita à Secretaria de Segurança Pública a permanência de policiais militares (PMs) nas dependências do clube nos próximos 30 dias. Durante a derrota do São Paulo, dentro do estádio, parte da torcida criticou a equipe que perdeu a invencibilidade no Morumbi depois de nove jogos. Os principais alvos foram Ganso e Rafael Toloi. Mas a revolta não se resumiu aos cânticos durante o jogo, o que levou o sindicato a pedir proteção aos atletas. DEFESA Mesmo com a derrota, o zagueiro Luiz Eduardo defende o rodízio de atletas que vem sendo implantado pelo técnico Juan Carlos Osorio. Antes da partida, o treinador fez oito mudanças na equipe, duas delas por questões médicas, em relação ao time que havia vencido o Figueirense. "Ele (Osorio) passa uma segurança grande para todo o grupo. O jogador tem de estar preparado para qualquer situação. Ele estudou e sabe o que está fazendo", afirmou o zagueiro em entrevista coletiva na tarde de ontem, no CT da Barra Funda.