Cidades

Suzanenses terão que ir até a Estação Calmon Viana para acessar Linha 13

8 SET 2015 • POR • 08h00

Quando pronta, a Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) demorará 18 minutos para fazer o percurso entre São Paulo - Aeroporto de Guarulhos. Na região, o acesso à futura ligação será feito por meio da Estação Calmon Viana, na Linha 12-Safira. Os suzanenses que optarem pela utilização do serviço, terão que seguir viagem pela Linha 12 até chegar a Estação Engenheiro Goulart, de onde sairá a Linha 13-Jade direto para o Aeroporto de Cumbica. De acordo com a CPTM, a Linha 13 terá um total de 12,2 km de extensão e terá três estações: Aeroporto-Guarulhos, Guarulhos-Cecap e Engenheiro Goulart - que passa por obras de reconstrução para se tornar estação de integração entre as linhas 13-Jade e 12-Safira (Brás-Calmon Viana). A companhia frisa que o projeto beneficiará os moradores de ambas as cidades, particularmente, a população usuária do transporte público. "A demanda projetada indica que a nova linha deverá atender cerca 120 mil passageiros por dia que pagará a mesma tarifa praticada nas demais linhas da CPTM. As obras civis desse projeto já foram iniciadas e a previsão é que sejam concluídas a partir de 2017", detalha. O investimento previsto ultrapassa R$ 1,78 bilhão, sendo R$ 960 milhões por meio do financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para Obras Civis, R$ 256 milhões por meio de financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) para Material Rodante, R$ 250 milhões provenientes do PAC Mobilidade (OGU) para Energia, Telecom e Sinalização e R$ 322 milhões em recursos do Estado como contrapartida. "Os trens possuirão tecnologia de ponta e todos os itens de acessibilidade". OBRAS Hoje, as obras avançam nos quatro lotes da futura ligação, com atividades sendo realizadas nas estações Engenheiro Goulart, Guarulhos-Cecap e Aeroporto-Guarulhos, além do trecho em elevado e as ações como o remanejamento do trecho em superfície da Linha 12 e a execução de passagens inferiores. Atualmente estão sendo executados serviços de fundação, blocos, pilares e produção de vigas. No trecho paralelo à Rodovia Hélio Smidt (SP-19) é possível observar a execução de travessas, que são as peças de concreto moldadas no local, para servirem de apoio das vigas pré-moldadas. Atualmente, 1,3 mil trabalhadores estão envolvidos obra.