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Região

CPTM garante sistema inteligente de identificação e nega risco de descarrilamento

Gerente da companhia, Sergio de Carvalho Junior, afirmou que empresa tem parceria com forças de segurança

15 fevereiro 2019 - 16h49Por Marcus Pontes - da Região
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) afirmou que a empresa dispõe de um sistema tecnológico que identifica qualquer anomalia nos trilhos e realiza manutenções diárias nas linhas 11-Coral e 12-Safira, para garantir a segurança de 450 mil usuários da região, que utilizam o serviço diariamente.
 
A informação foi passada nesta sexta-feira (15) pelo gerente da CPTM, Sergio de Carvalho Junior, em entrevista exclusiva ao DS. O posicionamento veio um dia depois do alerta dado sobre risco de descarrilamento devido a um furto de grampos de fixação dos trilhos, na Estação Antônio Gianetti. 
 
O gerente da CPTM reforçou que o episódio ocorrido, na última quarta-feira, não afetou a circulação dos trens, tampouco emitiu alerta à empresa, pois, os grampos não teriam sido retirados especificamente da linha férrea. Disse também que a prisão e condução do indivíduo à Polícia Judiciária, foi uma resposta rápida motivada pelo sistema de monitoramento dos trilhos, e a parceria criada com as polícias Civil e Militar de São Paulo. 
 
“Se não tiver uma sequer bitola (trilho do trem), ou haver dano, o próprio sistema de controle emite alerta tendo como prevenir e identificar. Não há risco nenhum. (A empresa) Pente fino é feito direto, como também, na rede aérea (sistema elétrico). A empresa tem essa rotina de fiscalização, monitoramento e, principalmente, prevenção para garantir a segurança dos usuários e colaboradores”, frisou Junior. 
 
O gerente rechaçou o alerta sobre risco de descarrilamento, porém não negou que a empresa está analisando se tais grampos estavam soltos e/ou se foram tirados por desconhecidos. Segundo ele, além da checagem diária, a empresa dispõe ainda de equipes operacionais para verificar qualquer irregularidade, que venha a propiciar qualquer ameaça. “São itens checados diariamente, dentre protocolos de segurança. Se houver qualquer desgaste por causa de uso, atmosférico (chuva e/ou raios), atentado (crimes) tomamos o procedimento de forma imediata”. 
 
A respeito da parceria com as forças de segurança, o gerente comentou que o maior risco é o de que criminosos vejam que tais objetos, de uso essencial e segurança de passageiros, tornem-se meio para gerar negócio e comércio ilegal.
 
“A nossa parceria com todos os órgãos é fundamental, não só identificar atos criminosos, mas, principalmente, para que a polícia possa evitar o desdobramento de crimes. O risco ferroviário pode ser ocasionado por isso (furtos), mas a venda desses itens também. A gente não tem autoridade fora das estações, por isso, contamos muito com a Segurança Pública do Estado”.

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