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Jornal Diário de Suzano - 17/09/2024
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Região

Duas cidades da região aparecem entre as 100 mais poluídas do mundo

Dados são do IQAir, uma organização não governamental parceira das Nações Unidas que mede a qualidade do ar

09 setembro 2024 - 23h00Por Fernando Barreto - Da Reportagem Local
Até às 17h50 desta segunda-feira, as cidades de Ferraz e Itaquá, no Alto Tietê, apareciam entre as 100 cidades mais poluídas do mundo. Ferraz estava na posição 19, enquanto Itaquá em 30º.
 
Os dados são do site IQAir, uma organização não governamental parceira das Nações Unidas que mede a qualidade do ar no mundo todo. A atualização do site acontece minuto a minuto, ou seja, até esta terça-feira, é possível que as duas cidades deixem o caiam no ranking.
 
Ferraz é a terceira cidade brasileira no ranking, atrás de São Caetano e São Bernardo. À frente, por exemplo, da cidade de São Paulo.
O site apresenta também um índice para cada cidade. Em Ferraz e Itaquá o relatório classifica a qualidade do ar como “pobre”. As demais cidades da região não aparecem no ranking do Instituto.
Capital
 
De acordo com a plataforma, na manhã desta segunda-feira, São Paulo era a cidade com a pior qualidade de ar do mundo, seguida de Lahore, no Paquistão, e Kinshasa, na República Democrática do Congo. Na parte da tarde, a situação se inverteu; Lahore era a mais poluída, seguida da capital paulista.
 
Motivos
 
Um dos fatores são as queimadas em todo o País, cuja fumaça está sendo carregada para o Sudeste. Outro problema são as condições meteorológicas, somadas à poluição, que não têm favorecido a dispersão da fumaça. Nessa época do ano, de agosto a outubro, o fogo na amazônia, no pantanal e no cerrado e queimadas em países vizinhos geram fumaça suficiente para cobrir uma área da ordem de 5 milhões de quilômetros quadrados, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
 
A situação é considerada típica, mas ocorre em um momento de seca histórica no Brasil, que atinge ao menos 3.978 municípios, segundo boletim publicado pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) na última terça-feira (3), e 58% do território nacional. A fumaça tem causado transtornos à população de diversas regiões do Brasil, como municípios no sul do Amazonas e no entorno de Porto Velho (RO).

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