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Região

EMTU ratifica adiamento da execução do BRT Metropolitano no Alto Tietê

12 novembro 2015 - 07h01

 O Estado confirmou oficialmente o adiamento da execução do projeto do BRT Metropolitano Perimetral Alto Tietê em virtude da falta de recursos. A informação saiu ontem no Diário Oficial do Estado (DOE) e é assinada pelo diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes da Silva Júnior. O corredor exclusivo de ônibus intermunicipal tem estimativa de investimentos de R$ 336 milhões. Em setembro, durante reunião do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, havia apontado que o projeto será retomado em 2016, com pretensão de finalizá-lo até setembro do próximo ano. De acordo com a publicação da EMTU, vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), houve "retardamento da execução do contrato", celebrado com o Consórcio Projeto BRT Arujá, constituído pelas empresas Vetec Engenharia LTDA. e Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental LTDA, em virtude de "insuficiência de recursos financeiros". Questionada, a empresa reiterou a previsão do secretário sobre os estudos serem retomados em janeiro. “O Projeto Básico deve ser concluído em julho de 2016 e o Executivo em dezembro do mesmo ano. O valor do contrato com o Consórcio Projeto BRT Arujá é de R$ 12,8 milhões e 35% dos estudos já foram executados”, diz, em nota. Conforme detalhado na publicação, o consórcio é o responsável pela elaboração do projeto básico e executivo dos trechos 1 e 2, entre Arujá e Itaquaquecetuba, e pelo projeto funcional e básico do trecho 3, entre Itaquá e Ferraz de Vasconcelos. Além disso, o grupo ainda tem responsabilidade na elaboração dos cadastros imobiliários, do levantamento planialtimétrico cadastral, dos laudos de avaliação imobiliária, da prestação de apoio técnico e da execução dos projetos para a desapropriação dos imóveis necessários para a implantação do projeto básico e execução dos sistemas inteligentes de transporte (Intelligent Transport System - ITS), licença ambiental do empreendimento e apoio técnico para elaboração do termo de referência para a contratação de empresa para a execução das obras. Em seu site, a EMTU atenta que o empreendimento terá quase 21 quilômetros de extensão, com previsão de atender 47 mil passageiros diariamente. O BRT Metropolitano Alto Tietê atenderá "uma região com grande concentração populacional e que abrange três importantes rodovias: Fernão Dias, Dutra e Ayrton Senna". OBRAS Dois terminais serão construídos (Arujá e Ferraz de Vasconcelos), além de um ser readequado (Cidade Kemel). Também está previsto erguer duas estações de transferência (Parque e Monte Belo) e 26 estações de embarque e desembarque. A EMTU também destaca que o BRT Alto Tietê estará conectado às linhas 11-Coral e 12-Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além do futuro Corredor Metropolitano Leste (Mogi-São Paulo). "Os percursos estarão mais rápidos, com redução de cerca de 28% no tempo de viagem ou, aproximadamente, 20 minutos".

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