Em audiência realizada na tarde de hoje (dia 14/11) com o deputado Marcos Damasio, o secretário estadual da Saúde, Dr Eleuses Paiva, anunciou que se reunirá com os prefeitos eleitos e reeleitos pelo Alto Tietê no início do próximo ano para reorganizar o pacto de saúde entre Estado e municípios. O objetivo é sanar as dificuldades encontradas hoje pelas prefeituras e garantir mais recursos para a região.
“A saúde precisa ser reorganizada e gerida pelas próprias cidades, com investimentos nossos. Não queremos que a cidade gaste mais, nós faremos isso, mas nas áreas realmente necessárias”, adiantou. A reunião deverá acontecer entre a última quinzena de janeiro e primeira de fevereiro.
Durante o encontro, o deputado voltou a cobrar a reabertura do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo e funcionamento da Maternidade Municipal, em parceria com a Saúde do Estado. “Estive na última segunda-feira com o governador e ele me perguntou sobre o Luzia: “Vamos abrir o PS, Damásio?”. É uma promessa de campanha do governador e uma grande necessidade em Mogi. Ao final, se não for possível reabrir ali, que o Estado instale o PS em outro local. O que não dá é pra ficarmos sem Pronto Socorro”, argumentou o deputado.
O secretário, ciente da demanda, garantiu que a repactuação da saúde deverá resolver a fila de cirurgias, internações e até exames de especialidades. “Topamos fazer o Cross regional e regular novamente o sistema. O encontro que estamos propondo é pra isso”, reforçou, confirmando que auxiliará Mogi das Cruzes na abertura da Maternidade Municipal.
A reunião contou com a participação do presidente da Câmara Municipal, Franciomario Vieira, representando o legislativo mogiano. “Ainda sofremos muito com a falta de vagas para a hemodiálise e hemodinâmica. Não há diálogo com a direção do Hospital Luzia. Esperamos que a partir do próximo ano a parceria avance, em benefício de toda a população mogiana”, apontou.
Poá
O deputado Damasio defendeu também formalização de parceria entre Poá e o Governo do Estado. Sem recursos, a cidade conta apenas com um Pronto Atendimento.
“Poá perdeu a arrecadação tributária com a saída do banco Itaú, perdeu o título de Estância Turística e por consequência mais de R$ 10 milhões anuais em investimentos e tem uma infinidade de necessidades. Sem o apoio do Estado, a cidade terá muita dificuldade de atender a população nas suas necessidades básicas”, alertou o parlamentar.