Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a Hapvida NotreDame Intermédica reforçou a oferta de planos de saúde para idosos e tem investido em programas de prevenção para beneficiários com 60 anos ou mais. Na rede, em todo o país, 56 mil pessoas participam do Programa de Assistência ao Idoso (PAI), criado inicialmente para atender pacientes com comorbidades, fragilidade ou dependência.
“Desenvolvemos uma iniciativa especial de prevenção para acolher, cuidar e transformar positivamente a saúde física e mental de pacientes que possuem algum tipo de doença crônica. Oferecemos tratamento personalizado, idealizado por profissionais com expertise na terceira idade. Nosso objetivo é evitar a reinternação e proporcionar qualidade de vida e autocuidado aos idosos”, diz o vice-presidente de Operações e Rede Própria da Hapvida NDI, Francisco Souto.
O PAI oferece atendimento integral aos idosos com um time formado por geriatras, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, gerontólogos e psicólogos, além da equipe de enfermagem. Os pacientes têm um canal de comunicação direto com os profissionais de saúde para marcação de consultas, esclarecimento de dúvidas e acompanhamento.
“As melhorias na experiência do beneficiário conosco são evidenciadas por índices elevados de satisfação, bem como parâmetros clínicos de compensação. Destaco o controle da pressão arterial em 93,7% dos hipertensos e da hemoglobina glicada (marcador da quantidade de açúcar no sangue) em 55% dos diabéticos. Tais resultados impactam nas internações, que seguem com taxas estáveis e abaixo dos níveis nacionais”, afirma o diretor nacional do Qualivida da Hapvida NDI, Fabiano Rosa.
Podem participar do programa pessoas com 60 anos ou mais que passaram por internações recentemente e/ou com alterações importantes na sua condição de saúde e de bem-estar. Hoje, 46% dos participantes têm entre 71 e 80 anos. As mulheres representam 62% dos pacientes e os homens, 38%.
Segundo Rosa, as internações mais recorrentes são por problemas gastrointestinais, cardiovasculares, urinários, oncológicos, pulmonares e osteomusculares.
Além do tratamento terapêutico, os pacientes do PAI participam de palestras sobre temas variados e, em algumas unidades de saúde, realizam oficinas e atividades físicas.
Aprendizado após o susto
Muhammad Hanash, de 80 anos, continua trabalhando. Tem a própria empresa de vendas e nem pensa em viver como aposentado. Sozinho faz visitas a clientes na Grande São Paulo. Após um infarto na praia, há mais de 20 anos, veio o alerta com a saúde.
“Eu não me cuidava, não tomava direito os remédios e achava que não tinha nada. O meu negócio era ter dinheiro, sucesso e investir na minha empresa”, conta.
Desde 2010, faz parte do PAI. O convite para participar do programa ocorreu após a análise dos exames. Com a realização de um ecocardiograma, os médicos descobriram que ele tinha diversas artérias entupidas. Passou por cateterismo e fez uma cirurgia.
“Eu não acreditava porque não sentia nada. Digo que meu médico é um anjo da guarda. Sou muito bem atendido e tratado no PAI assim como a minha esposa. É gratificante. O ambiente é bom, mais calmo, o tratamento que recebemos é VIP. Não deixam escapar nada”, garante o paciente.
Mas foi preciso também mudar hábitos. Dentre eles, alimentação, exercícios físicos e manter o acompanhamento médico com diferentes profissionais. “Faço todos os exames, vou a consultas e evito tudo que faz mal ao corpo. Só tenho que voltar a fazer as minhas caminhadas. Se não fossem os médicos, eu já teria subido [falecido]”, afirma Muhammad.