Ao menos R$ 404,3 milhões já saíram dos cofres públicos para serem investidos em obras do Programa de Despoluição do Rio Tietê nos trechos que correspondem a cinco cidades do Alto Tietê. O total a ser pago em nove contratos é de R$ 474,76 milhões, de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), restando R$ 70,46 milhões a serem quitados.
São contratos referentes aos últimos dez anos. O levantamento aponta que cinco cidades não têm contratos ativos no programa, sendo elas Mogi das Cruzes, Salesópolis, Guararema, Santa Isabel e Biritiba Mirim. Das que têm, Suzano participa de seis contratos; Itaquaquecetuba de quatro; e Arujá, Ferraz e Poá de um contrato cada. Alguns acordos contam com trechos de mais de uma cidade da região.
Cinco dos contratos das cidades da região encontram-se concluídos, com grande parte dos valores quitados, incluindo o de maior investimento (R$ 210,23 milhões, onde já foram pagos R$ 191,15 milhões). Outros quatro contratos estão em andamento.
No total em todo o Estado, foram 54 contratos voltados ao Programa de Despoluição do Rio Tietê e ao Programa Novo Pinheiros. O valor atualizado ultrapassa a casa dos R$ 3,6 bilhões.
Desde então, apenas 16 contratos foram concluídos em todo o Estado, com um custo aos cofres públicos de R$ 1,49 bilhão.
Ao todo, 36 contratos estão em execução de obras, somando R$ 2,15 bilhões, e duas contratações foram rescindidas no valor total de R$ 57,6 milhões.
Os dados fazem parte da nova atualização do ‘Painel Tietê-Pinheiros’, plataforma virtual do TCESP, e têm data-base de abril de 2021.
As informações foram coletadas junto ao Governo Estadual pelas equipes de fiscalização da Corte e estão disponíveis pelo link https://bit.ly/TietePinheiros.