Os Estados Unidos puxaram o volume de exportação do Alto Tietê para o patamar de US$ 610,2 milhões nos sete primeiros meses de 2024. De cada cem dólares vendidos pela região, cerca de trinta tiveram o país como comprador. O resultado reflete o crescimento de 2,4% nas vendas em comparação com o mesmo período de 2023 – US$ 595,7 milhões -, o que consolida a sétima alta consecutiva das negociações apenas em 2024.
Segundo informações contabilizadas pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseadas em dados das regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), os Estados Unidos compraram 27,4%% das mercadorias produzidas na região, em seguida aparece a Argentina com 12,5% e o Paraguai com 6,1% das negociações.
Nos sete primeiros meses do ano as importações no Alto Tietê recuaram 17,6%, saindo de US$ 998,1 milhões para US$ 822,4 milhões. No intervalo as principais aquisições foram feitas na China (16,6%), no Japão (14,4%) e nos Estados Unidos (13,2%).
“A diversidade produtiva da nossa região abre portas para a exportação de uma infinidade de produtos para os mais variados destinos, o que ajuda a fortalecer os negócios e fomentar a presença das mercadorias regionais no mercado externo, garantindo a expansão das nossas marcas”, destacou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Na lista dos produtos mais comercializados estão as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com 23,3% de todas as vendas; papel e cartão com 20,5% das negociações; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 8%.
Por outro lado, as compras regionais se concentraram, especialmente em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (22,4%); produtos farmacêuticos (16%); e veículos automóveis, tratores (9,6%).
Considerando o resultado de todo Estado, São Paulo exportou US$ 43.481 bilhões no período, uma alta de 2,4% em comparação com os US$ 42.482 bilhões vendidos no mesmo intervalo de 2023. Já as importações aumentaram 1,6%, saindo de US$ 42.259 bilhões para US$ 42.939 bilhões.