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Região

Nível do Sistema Alto Tietê fica estável em 13,9%, mas ainda é crítico

31 outubro 2015 - 07h00

 Atravessando crise severa, o Sistema Alto Tietê manteve ontem o mesmo volume de água represada dos três dias anteriores: 13,9%, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Esse cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado. Há um mês, no dia 30 de setembro, o Alto Tietê funcionava com 15% de sua capacidade, quanto aos cinco rios que compõem o sistema, o que sofreu maior queda no volume de água foi o Rio Jundiaí, que no último dia de setembro estava com 15,7% e ontem marcava apenas 9,6%. Em relação aos outros rios, a variação não foi muito grande. Em um mês, o Ponte Nova baixou em 0,5%, chegando a 6,6% da capacidade, pior nível dentre os cinco. Também sofreram queda no período analisado os rios Biritiba, que caiu 0,1%, chegando a 36,3% ontem, e Taiaçupeba, que caiu 1,8% e atualmente está com 31,8% da capacidade total. Único a registrar aumento no volume de água, o rio Paraitinga, que no dia 30 do mês passado contava com 17,6%, passou para 21% ontem. A pluviometria registrada ontem nos mananciais da região foi de 0,4 milímetro (mm). No mês, o acumulado é de 94,5 mm, pouco abaixo da média histórica para meses de outubro, que é de 115 mm. De acordo com o Climatempo, a previsão é de que haja chuva na região a partir de amanhã até sexta-feira. Billings Conforme já publicado no DS, no dia 8 de outubro a principal obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar o rodízio no abastecimento da Grande São Paulo, a transposição de água da Represa Billings para o Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) havia sido embargada pela Prefeitura de Ribeirão Pires, após inundar ruas e fábricas da cidade e provocar a interdição de três casas pela Defesa Civil. Reuniões foram realizadas e ficou acordado que em vez de o bombeamento para o Alto Tietê ser de 4m³/s, seria de 1m³/s. A transposição prevê o bombeamento de quatro mil litros por segundo do Sistema Rio Grande, braço da Billings que está cheio (86,8% da capacidade), para o Sistema Alto Tietê, que tem nível crítico. SISTEMA Segundo a Sabesp, são tratados 15 mil litros de água por segundo para atender a cinco milhões de pessoas da Zona Leste da Capital e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André e dois bairros de Guarulhos (Pimentas e Bonsucesso).

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