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Jornal Diário de Suzano - 14/09/2024
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Oncologista alerta para os riscos do cigarro eletrônico, que aumentou em 600% o consumo

Devido a essa incidência, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, instituído em 29 de agosto, por lei federal

29 agosto 2024 - 20h09Por Da Região

Mesmo com todas as campanhas de conscientização e leis que restringem o consumo, o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, no mundo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

Devido a essa incidência, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, instituído em 29 de agosto, por lei federal , para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Somente no Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo.

Segundo o oncologista clínico Dr. Ricardo Motta, o tabaco fumado em qualquer uma de suas formas causa a maior parte de todos os cânceres de pulmão e é responsável pelo desenvolvimento de diversos outros. 

“O tabagismo contribui para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e reto; além daqueles que acometem as vias respiratórias traqueia e brônquios, além do pulmão”, alerta.

Ele também ressalta outras enfermidades associadas ao tabagismo: “como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras”.

“Sabemos o quanto é difícil de parar de fumar porque o vício não está associado apenas à dependência fisiológica das substâncias químicas do tabaco, mas a diversas questões psicológicas do usuário. O parar é um esforço que o indivíduo precisa ter vontade para encarar se quer melhorar a sua qualidade de vida e ter longevidade. Se for muito difícil para iniciar sozinho, deve recorrer ajuda profissional, o importante é tentar e nunca desistir, mesmo se falhar uma ou mais vezes”, orienta o oncologista.

Cigarro Eletrônico: nova ameaça à saúde
Ele também ressalta que o cigarro eletrônico e os narguilés são tão nocivos quanto o tabaco para a saúde, causando cânceres e diversas outras doenças cardiorrespiratórias e vasculares. Ele considera que a facilidade em usar, já que não tem restrição em locais fechados, induz ao vício, assim como a toxidade. A nicotina, principal substância que causa dependência química, é pontecializada nesses dispositivos. 

Segundo matéria publicada na Agência Brasil, o consumo desses equipamentos continua crescendo no país: somente nos últimos seis anos, o aumento foi de 600%. O dado é do Ipec, instituto de pesquisas, que aponta quase três milhões de adultos usuários do cigarro eletrônico no Brasil.

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